Foi só falar que a semana começou bem que nesta terça o mundo veio abaixo.
Não sei se o dia começou nervoso por causa da minha consulta à dentista (apesar de competente e dedicada, ela é super - digamos - "assertiva", o que me irrita mais que o maldito motorzinho). Podem ter sido ainda as pessoas que queriam pra ontem o que só pediram hoje (ai, foram inúmeras!). Ou a pressão de em uma semana apenas estarem programados dois grandes eventos profissionais que exigem dedicação e cuidado extremo pra um prazo impossível. Pode ter sido ainda o trem que resolveu passar apitando feliz pela linha férrea que corta o centro de Americana quando o que eu mais precisava era atravessar a Rua Carioba, as topeiras da Imobiliária que (acreditem!) ainda preenchem recibos à máquina de escrever ou uns certos absurdos que a gente lê desejando ser analfabeto... enfim!
O fato é que hoje foi um dia de impaciência, palavrões para aliviar a bronca e uma dose extra de ansiedade.
Mas tudo se ajeita. E se não se ajeita, daremos um jeito de ajeitar. Né, gente?
Amanhã tem mais.
Espero que na quarta-feira o placar dessa semana melhore.
Sonhem com o domingo.
Beijo grande.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
As últimas
Hoje eu tive um dia colorido. Como há tempos não me acontecia. Venci algumas pequenas batalhas da vida... aquelas que parecem intransponíveis na deprê habitual do domingo à noite. Ainda não há respostas, mas há uma busca feliz. Acordei cedo e de bom humor, cantei com o rádio, resolvi coisas chatas, ri com as minhas pessoas queridas. Obrigada, deuses todos. Há de haver mais horas como as últimas 24. Vai ser uma semana cheia. De trabalho e de alegrias. Bom constatar.
Um beijo, um abraço e a melhor semana do mundo aos que passam e aos que não passam por aqui.
Vai um cafézinho?
Um beijo, um abraço e a melhor semana do mundo aos que passam e aos que não passam por aqui.
Vai um cafézinho?
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
domingo, 28 de setembro de 2008
O favorito
O meu CQC favorito, Rafael Cortez, escreveu tudo o que eu penso sobre Amy Winehouse.
http://rafael.cortez.zip.net/
Mais uma canção (para aquela que um dia virá)
Transporte alguns momentos dessa canção para uma relação mãe-e-filha... Acho que pode ser tão ou mais verdadeiro que uma relação platônica de amor. Imagino que ao vir minha melhor criação vindo ao mundo, "seus olhos morenos me meterão mais medo que um raio de sol." Quando eu tiver uma filha, ela se chamará Lígia (a da canção) ou Clarice (em homenagem à Lispector). Porque o real pode ser tão lindo. Mais lindo ainda que o imaginado.
Dias (e pessoas) inesquecíveis
sábado, 27 de setembro de 2008
A marmota-rainha (sobre) vive!
Mirela: Eu adoro a Ana Carolina... Você não gosta, né, Pati?
Pati: Mi, como você, que adora Vanessa DA Mata e Marisa DA Monte, pode gostar dessa gritalhona infernal? (...) Marisa DA Monte? Eu falei isso?
Ambas: (...) Hahahahahahahahahahahahhahaha!
...
Douglas: Pati, você quer ajudar para conectar os cabos no painel da UM?
Pati: Vamos lá, Dougretz, conecta um que eu conecto o outro, é mais rápido.
(vão os dois ao mesmo tempo pro fundo da UM e... TÓIN! Cabeça com cabeça!)
Ambos: (...) Marmota! Hahahahahahahahahahahahhahaha!
...
Ser marmota tem a vantagem de não se levar a sério. Nunca. E ainda criar marmotinhas-precursores. Ô, meu Deus. No juízo final, dessa eu não escapo.
Pati: Mi, como você, que adora Vanessa DA Mata e Marisa DA Monte, pode gostar dessa gritalhona infernal? (...) Marisa DA Monte? Eu falei isso?
Ambas: (...) Hahahahahahahahahahahahhahaha!
...
Douglas: Pati, você quer ajudar para conectar os cabos no painel da UM?
Pati: Vamos lá, Dougretz, conecta um que eu conecto o outro, é mais rápido.
(vão os dois ao mesmo tempo pro fundo da UM e... TÓIN! Cabeça com cabeça!)
Ambos: (...) Marmota! Hahahahahahahahahahahahhahaha!
...
Ser marmota tem a vantagem de não se levar a sério. Nunca. E ainda criar marmotinhas-precursores. Ô, meu Deus. No juízo final, dessa eu não escapo.
Filosofia barata
As eleições americanas não acabam nunca, minha gente? É Obama pra lá, McCain pra cá... Deu tempo até de uma ex carioca do véio dar pinta na mídia. Cadê Michael Moore e Bono Vox pra animar um pouco mais isso? Já que não acaba...
Depois da palavra dita, quais serão as conseqüências? Se tem algo que me tira do sério é falta de tato e gentileza. Tenho horror a gente que bronqueia com os outros sem se preocupar em como fazer, ora. A gente precisa gastar mais tempo buscando a melhor forma de fazer e de dizer. Ainda que seja duro e difícil. Sempre. É o mínimo de respeito com o outro e com a nossa própria paz de espírito.
Eu tenho uma relação de amor e ódio com São Paulo, a capitarrrrr. Adoro o que ela oferece, mas não seria capaz de viver nela. Conviver com São Paulo é inimaginável pra mim, mas ao mesmo tempo, queria estar ali o tempo todo, onde as coisas acontecem. Mas... (sempre de haver um, não?) tendo a chance de usufruir.
Existe alguém assim tão auto-suficiente que se baste? Ou é só medo de dividir o brilho, as idéias e a mão-na-massa com quem está aberto a fazer as coisas acontecerem? Quando um não quer, todos se viram, mas alguém sempre perde.
As fotos e videos de Fuerza Bruta estão fenomenais, mas não CONCHIGO, como dira a Ludy, tirar do celular. Ou a tecnologia é que é besta ou eu é que sou uma topeira analógica.
Depois da chuva
Bem... quando eu conseguir fazer o celular conversar com o note posto as fotos incríveis e mini-videos que fiz hoje, vendo Fuerza Bruta.
O espetáculo é maravilhoso. A todo momento não se sabe pra onde olhar. A equipe técnica, gentilíssima, vai nos empurrando e moldando para dar passagem à estrutura do show. O som conduz as cenas à perfeição. Dá vontade de dançar o tempo inteiro. A gente interage com os bailarinos-atores e público-com-público também.
Quem não arrasta a cama consigo quando vai pro trabalho? Quem é que não vive fases de só desencontros no amor? Quem não fantasia o outro, assim, como se fosse uma entidade superior? Quem não vê só bloqueios por onde anda e ainda precisa dar a cara a tapa? Quem não precisa atravessar muralhas para sobreviver? Quem não se entrega à balada com o mundo caindo na cabeça? Quem não se sente mais forte e poderoso em grupo? Quem é que deixa de abrir mão da diversão em nome da fuerza bruta desta vida ordinária, quem, quem?
Pra mim, ficou: apesar dos pesares, curta. Quebre os muros, mas viva. Dance. E sonhe. Que nos sonhos há paredes de menos e beleza de mais.
Apesar do preço salgado, de ser na impossível São Paulo e todos os demais... eu RECOMENDO.
Eu devia ter ido pro "chuveiro eletrônico" no final. Divertidíssimo!
O espetáculo é maravilhoso. A todo momento não se sabe pra onde olhar. A equipe técnica, gentilíssima, vai nos empurrando e moldando para dar passagem à estrutura do show. O som conduz as cenas à perfeição. Dá vontade de dançar o tempo inteiro. A gente interage com os bailarinos-atores e público-com-público também.
Quem não arrasta a cama consigo quando vai pro trabalho? Quem é que não vive fases de só desencontros no amor? Quem não fantasia o outro, assim, como se fosse uma entidade superior? Quem não vê só bloqueios por onde anda e ainda precisa dar a cara a tapa? Quem não precisa atravessar muralhas para sobreviver? Quem não se entrega à balada com o mundo caindo na cabeça? Quem não se sente mais forte e poderoso em grupo? Quem é que deixa de abrir mão da diversão em nome da fuerza bruta desta vida ordinária, quem, quem?
Pra mim, ficou: apesar dos pesares, curta. Quebre os muros, mas viva. Dance. E sonhe. Que nos sonhos há paredes de menos e beleza de mais.
Apesar do preço salgado, de ser na impossível São Paulo e todos os demais... eu RECOMENDO.
Eu devia ter ido pro "chuveiro eletrônico" no final. Divertidíssimo!
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Fuerza Bruta!
Por mais comprido que tenha sido o dia, chego em casa, ligo a TV e... o futebol das quartas-feiras tá sempre lá. Mas basta um zapeado breve para ver o Saia Justa, depois dele, Sex and the city. A TV a Cabo pode ser a redenção das mulheres cansadas. Um pouco de leveza para aplacar a força bruta.
E falando nela... com o perdão do ganchinho mais ou menos...
Mano Leo me convidou para programa irresistível: Fuerza Bruta, um espetáculo físico, visual e sem palavras, como está no release. No mínimo louco, eu diria. Chefe liberou a tarde de sexta e vamos lá, nos sentir parte do mundo, vendo algo diferente de tudo. Com o perdão do gerúndio, tô merecendo e precisando. Conto tudo depois.
Troféu mano do ano para o Leo, né gente?
Para saber mais: www.fuerzabruta.com.br
E falando nela... com o perdão do ganchinho mais ou menos...
Mano Leo me convidou para programa irresistível: Fuerza Bruta, um espetáculo físico, visual e sem palavras, como está no release. No mínimo louco, eu diria. Chefe liberou a tarde de sexta e vamos lá, nos sentir parte do mundo, vendo algo diferente de tudo. Com o perdão do gerúndio, tô merecendo e precisando. Conto tudo depois.
Troféu mano do ano para o Leo, né gente?
Para saber mais: www.fuerzabruta.com.br
Santo MSN (ou como é bom ter amigos)
Mara diz:
como nossas vidas são montanhas-russas, né?
Patricia Sanches diz:
afe
Mara diz:
uma hora, é a descida louca e desenfreada de uma
Mara diz:
depois, a subida lenta e calma de outra
Patricia Sanches diz:
mal recuperamos o fôlego já vem outra ladeira
Mara diz:
enfim, quando o carrinho chega no final, a gente entra na fila de novo!
Mara diz:
pois é
Patricia Sanches diz:
o bom é que a gente tem estômago forte
Patricia Sanches diz:
e umas às outras para segurar a mão quando o medo bate
(que estejamos todos, ainda que distantes, sempre no mesmo vagão!)
como nossas vidas são montanhas-russas, né?
Patricia Sanches diz:
afe
Mara diz:
uma hora, é a descida louca e desenfreada de uma
Mara diz:
depois, a subida lenta e calma de outra
Patricia Sanches diz:
mal recuperamos o fôlego já vem outra ladeira
Mara diz:
enfim, quando o carrinho chega no final, a gente entra na fila de novo!
Mara diz:
pois é
Patricia Sanches diz:
o bom é que a gente tem estômago forte
Patricia Sanches diz:
e umas às outras para segurar a mão quando o medo bate
(que estejamos todos, ainda que distantes, sempre no mesmo vagão!)
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Fazendo a louca
sábado, 20 de setembro de 2008
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Casca... e só.
O terninho bem cortado da executiva, sua máxi-bolsa, seus saltos confortáveis. O carro novo, as mentiras velhas, os vícios debaixo do tapete. Há discursos inflamados, a falta de gentileza e condescendência maquiados de assertividade. O poder - Ah! O poder! - que nunca se sabe temporário e temerário. Há reuniões íntimas para desconhecidos, o contra-cheque, os shoppings como diversão única e as bobagens ditas no MSN. Os proseccos, os convites para eventos imperdíveis, as revistas femininas, o peso ideal e o Globo Repórter com suas receitas infalíveis de comportamento. As viagens perfeitas da CVC, as vantagens do novo Motorola, um iPod cheio de músicas da moda, a MTV. Há diplomas mil encadeados, matérias na Imprensa, comentários superficias sobre filmes, livros e discos. Há a desculpa dos bipolares, o descaramento dos falhos de caráter, os coitadinhos em eterna depressão. Há os bons oradores, os falsos profetas e os engraçados 24 horas por dia.
...
A verdade é que não há ninguém tão seguro de nada nesse mundo que não sinta medo. E o que sobra e só o que vale: a tentativa de viver bem com a gente mesmo. No mais, é tudo casca.
...
A verdade é que não há ninguém tão seguro de nada nesse mundo que não sinta medo. E o que sobra e só o que vale: a tentativa de viver bem com a gente mesmo. No mais, é tudo casca.
I love the nightlife
Banho longo e cházinho de erva-cidreira devidamente tomados. Cachorras felizes, protegidas do frio e alimentadas. Marmitinha light de amanhã pronta na geladeira. Sofá e, pouquinho livro da Fal lido, pouquinho TV... qualquer nota. Sono batendo, ô leseira boa. Tô véia, não. Tô em busca do caminho meio, como diria Caroleta, a libriana. Mas... please, don´t talk about the love tonight.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
...
Considero a Coca Zero uma dádiva científica. Não tenho paciência para xadrez. Tenho mania de lenço, cachecol e echarpe. Detesto meus pés em sapatos baixos. Uso batom raramente. Meu criado mudo carrega uma pilha de livros inacabados. Prefiro biografias. Odeio manuais de instrução e tutoriais. Preciso usar óculos, mas não me habituo. Os berros de Ana Carolina são insuportáveis pra mim. Tomo café demais e água de menos. Gosto de arquitetura. Adoro decoração. Carne vermelha e chocolate podem deixar de existir que eu nem percebo. Preciso de elogios, ora. Adoro a colchão de molas do meu avô e a pipoca da minha mãe. Não me convide para um parque de diversões. Sonho sempre naqueles 5 minutinhos depois que o despertador toca. Gosto de lavar louça. Dirijo bem e rápido. Até hoje não decorei a regra gramatical dos porquês, mas uso a crase como ninguém. Pra mim, é um prazer lutar contra o sono. Não viveria sem cães me rodeando. Acho que os legumes são injustiçados. Direita e esquerda me confundem. Tenho pressa. Tenho recaídas e rôo as unhas. Pinto as do pé de esmalte escuro. A tecnologia me inibe e a fé me comove.
...
Quanto mais afirmações me definem, menos garantem a fuga das reticências.
A marmota-rainha
Não sei se isso se deve ao meu 1,78 de altura apoiado em pés 36... Mas ando com total firmeza até me deparar com uma escada. Elas parecem obstáculos intransponíveis pra mim. Especialmente ao descer. Se houvesse uma versão Patricia para o PlayStation, certamente me fazer descer uma escada seria motivo de bônus extra... As rolantes, então, impacientes e constantes, que nunca esperam minha coragem, estariam na fase final do game. Sempre over pra mim.
Odeio coentro. Em uma das mais divertidas viagens de trabalho que fiz, Manaus me apresentou o peixe mais saboroso que comi na vida - costela de tambaqui - acompanhado de baião de dois... Perfeito? Sim... não fosse o coentro salpicado em cada grão de arroz e de feijão-de-corda, que tentei eliminar um por um, heroicamente, com o garfo, para delírio dos manauaras presentes. Ó, dias...
Certa feita, paguei fortuna em um desodorante-creme da Natura. Besuntei as axilas, botei tubinho preto e todo o kit-femme fatale e simbora com a turma badalar em uma superfesta... Até que enquanto eu fervia horrores na pista, acende-se a luz negra e... voilá! Todos os lugares onde o tal desodorante havia tocado, ficaram fluorescentes! Nunca me esquecerei daquele banheiro feminino lotado de baladeiras, onde eu lavava o sovaco tentando eliminar o, digamos, brilho especial que a Natura gentilmente ofereceu às minhas axilas. Mico!
Dia desses fui fazer TP pra Brenda no estúdio. Fer na câmera. Sentei-me alegremente em uma mesinha do cenário. Mas uma das patas da mesa animalesca quebrou. Lá se foi Patricia Sanches com dália na mão, salto nos pés e cachecol no pescoço, lentamente, para o chão. Cabeça na porta do estúdio, braço prum lado, pernas pro outro, bunda no chão, cada coisa caindo em seu tempo, o que durou uma eternidade... sim, eu caio em câmera lenta, vejam vocês.
Como diria mamãe: "Larga de ser marmota, menina!"
Odeio coentro. Em uma das mais divertidas viagens de trabalho que fiz, Manaus me apresentou o peixe mais saboroso que comi na vida - costela de tambaqui - acompanhado de baião de dois... Perfeito? Sim... não fosse o coentro salpicado em cada grão de arroz e de feijão-de-corda, que tentei eliminar um por um, heroicamente, com o garfo, para delírio dos manauaras presentes. Ó, dias...
Certa feita, paguei fortuna em um desodorante-creme da Natura. Besuntei as axilas, botei tubinho preto e todo o kit-femme fatale e simbora com a turma badalar em uma superfesta... Até que enquanto eu fervia horrores na pista, acende-se a luz negra e... voilá! Todos os lugares onde o tal desodorante havia tocado, ficaram fluorescentes! Nunca me esquecerei daquele banheiro feminino lotado de baladeiras, onde eu lavava o sovaco tentando eliminar o, digamos, brilho especial que a Natura gentilmente ofereceu às minhas axilas. Mico!
Dia desses fui fazer TP pra Brenda no estúdio. Fer na câmera. Sentei-me alegremente em uma mesinha do cenário. Mas uma das patas da mesa animalesca quebrou. Lá se foi Patricia Sanches com dália na mão, salto nos pés e cachecol no pescoço, lentamente, para o chão. Cabeça na porta do estúdio, braço prum lado, pernas pro outro, bunda no chão, cada coisa caindo em seu tempo, o que durou uma eternidade... sim, eu caio em câmera lenta, vejam vocês.
Como diria mamãe: "Larga de ser marmota, menina!"
terça-feira, 16 de setembro de 2008
A rede é nossa!
E a listinha de blogs incríveis e irresistíveis (ao menos para mim) tá só que cresce!
Celise Rey Monte, a menina dos roteiros criativos e inacreditáveis, agora tem seu espaço de devaneio na net. Ela assume que o pão, quando cai de suas mãos, é sempre com o lado da manteiga para o chão. Ora, Cê! Que graça teria se fosse ao contrário?
E Mara de Santi, o equilíbrio perfeito entre inteligência e sensibilidade tá na rede também, ora essas, que mulher moderna sempre encontra os espacejamentos necessários para se movimentar com destreza entre as mil tarefas (e mil prazeres, como negar?) que a vida nos traz todo santo dia.
Bem-vindas à rede, Power Puff Girls!
Celise Rey Monte, a menina dos roteiros criativos e inacreditáveis, agora tem seu espaço de devaneio na net. Ela assume que o pão, quando cai de suas mãos, é sempre com o lado da manteiga para o chão. Ora, Cê! Que graça teria se fosse ao contrário?
E Mara de Santi, o equilíbrio perfeito entre inteligência e sensibilidade tá na rede também, ora essas, que mulher moderna sempre encontra os espacejamentos necessários para se movimentar com destreza entre as mil tarefas (e mil prazeres, como negar?) que a vida nos traz todo santo dia.
Bem-vindas à rede, Power Puff Girls!
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Só um dia
Há dias realmente difíceis de serem vividos. Dias de pressão, de porrada, de levar a vida no peito. Dias em que é preciso exercitar a paciência, respirar fundo e contornar os obstáculos. Eu, que sempre considerei meu estômago de aço, confesso que tive dificuldade em viver essas 24 horas.
Mas acabou. O bom de viver dias assim é saber que eles acabam. E que uma palavra mal dita, uma atitude impensada ou qualquer traço de impaciência podem tornar o amanhã, nova página a ser escrita, em um mais um rascunho amarrotado e jogado no lixo.
Entre os profetas tacanhos e Chico Buarque, fico com o saltimbanco: "Amanhã há de ser outro dia." Boa noite de descanso. Bom dia de luta.
Mas acabou. O bom de viver dias assim é saber que eles acabam. E que uma palavra mal dita, uma atitude impensada ou qualquer traço de impaciência podem tornar o amanhã, nova página a ser escrita, em um mais um rascunho amarrotado e jogado no lixo.
Entre os profetas tacanhos e Chico Buarque, fico com o saltimbanco: "Amanhã há de ser outro dia." Boa noite de descanso. Bom dia de luta.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Uma lista
Há uma lista de coisas que eu ainda sonho fazer. Das mais banais às mais homéricas, todas são desafios possíveis. As mais banais talvez sejam as mais desafiadoras.
- Conseguir dormir à tarde vez em quando;
- Conhecer a Europa;
- Aprender sobre vinhos;
- Cultivar uma mini-horta (e consumi-la);
- Dormir todos os dias com a sensação do dever cumprido;
- Escrever um livro que emocione e toque as pessoas;
- Ouvir mais música;
- Controlar minha ansiedade, velha companheira;
- Viajar só... bem acompanhada de mim mesma;
- Trabalhar efetivamente pela dignidade dos animais;
- Manter uma dieta natureba e gostosa;
- Ter mais convicções do que dúvidas;
- Alimentar as dúvidas, até que se tornem convicções;
- Religar-me a Deus (ter com ele um relacionamento diário, não apenas reconhecê-lo presente em meu dia-a-dia);
- Sorrir mais;
- Ter um filho;
- Comprar uma casinha velha e deixá-la com a minha cara, meu jeito, minha história;
- Dar vazão à lista de livros que se empilham em minha cabeceira, para que novos livros se acumulem;
- Ir a Bauru e a São Paulo, passar uns dias com meus amigos e vivê-los;
- Visitar antiquários e viajar na beleza do tempo que passa (e fica);
- Ser menos dramática, leonina, mão-de-ferro;
- Deixar de pensar que é sempre mais complicado fazer o que é simples.
- Conseguir dormir à tarde vez em quando;
- Conhecer a Europa;
- Aprender sobre vinhos;
- Cultivar uma mini-horta (e consumi-la);
- Dormir todos os dias com a sensação do dever cumprido;
- Escrever um livro que emocione e toque as pessoas;
- Ouvir mais música;
- Controlar minha ansiedade, velha companheira;
- Viajar só... bem acompanhada de mim mesma;
- Trabalhar efetivamente pela dignidade dos animais;
- Manter uma dieta natureba e gostosa;
- Ter mais convicções do que dúvidas;
- Alimentar as dúvidas, até que se tornem convicções;
- Religar-me a Deus (ter com ele um relacionamento diário, não apenas reconhecê-lo presente em meu dia-a-dia);
- Sorrir mais;
- Ter um filho;
- Comprar uma casinha velha e deixá-la com a minha cara, meu jeito, minha história;
- Dar vazão à lista de livros que se empilham em minha cabeceira, para que novos livros se acumulem;
- Ir a Bauru e a São Paulo, passar uns dias com meus amigos e vivê-los;
- Visitar antiquários e viajar na beleza do tempo que passa (e fica);
- Ser menos dramática, leonina, mão-de-ferro;
- Deixar de pensar que é sempre mais complicado fazer o que é simples.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
O exemplo de Fal
Ela não é um celeb, apesar de estar ficando famosinha que só. E a Fal, minha gente, é uma das mulheres mais reais que eu conheço.
Tem dias que até evito entrar no blog dela, acredita? Porque é batata que haverá algo ali para me emocionar. E como ando um tanto sensível, já viu...
Agora, o talento de Fal se multiplicou e o seu blog lindo meio que acabou virando livro. Minúsculos Assassinatos e alguns copos de Leite, lançado pela Rocco, é o novo filho da Fal, menina doce, engraçada e sensível até não poder mais.
Preciso comprar o meu. E é certo que será prudente comprar uma caixa de lenços também.
O exemplo de Christina
Esse final de semana vi de novo uma série que acho genial: Samatha Who? do Sony.
Samantha era uma bad girl, que teve um derrame e ganhou 2 presentes: ter sobrevivido e se esquecido de absolutamente tudo sobre seu passado. Ao longo da série, Sam se vê, a cada episódio, tentando reparar os erros cometidos, erros estes que ela sempre descobre ao acaso. Ela concorre ao Emmy este ano, pela série.
Quem faz Samantha é a ótima Christina Applegate, que divertiu a nossa adolescência na série Married With Children, no papel da filha fútil de Al Bundy (uma espécie de Homer Simpson em versão televisiva).
Christina, alem de grande comediante, é uma lutadora. Recentemente, se submeteu a uma dupla mastectomia por ter sido diagnosticada com câncer de mama. Bravamente, assumiu seu drama em público e teve a coragem de dizer: "Às vezes eu choro. Às vezes eu grito, fico com muita raiva e me afundo com pena de mim mesma. Eu acho que isso tudo faz parte da cura."
Não é assim que todas nós, mulheres, deveríamos ser? Assumir nossas fraquezas, chorar nossa cota e olhar nos olhos do mundo com a coragem necessária para fazer o que é o mais certo, por mais que mais dolorido?
Há sempre um preço a pagar pelas decisões... e se não temos como "cortar esse pedágio", que ao menos a gente tenha a dignidade de inspirar os outros com as nossas atitudes.
Todas as celebs, que vivem às custas de criar uma imagem inatingível, deveriam ter Christina como exemplo. O mundo precisa de mais gente real bombando na mídia.P.S. Esse post é dedicado ao Marcelo, superfã da "Apergeite".
Para!
Eu juro que não entendo porque as Paraolimpíadas não ganham destaque na Imprensa.
O amigo Rogério, comentarista/voluntário do nosso querido Lente Esportiva, comentou que as Paraolimpíadas deveriam acontecer antes das Jogos Olímpicos Oficiais. Quem sabe assim, os verdadeiros exemplos de superação dos atletas paraolímpicos motivassem nossas estrelas do esporte.
A gente bem que merecia um ouro paraolímpico no futebol masculino, já pensou?
Um bando de gente ia se remexer nas cadeiras da Granja Comary.
O amigo Rogério, comentarista/voluntário do nosso querido Lente Esportiva, comentou que as Paraolimpíadas deveriam acontecer antes das Jogos Olímpicos Oficiais. Quem sabe assim, os verdadeiros exemplos de superação dos atletas paraolímpicos motivassem nossas estrelas do esporte.
A gente bem que merecia um ouro paraolímpico no futebol masculino, já pensou?
Um bando de gente ia se remexer nas cadeiras da Granja Comary.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Must have the classics!
Acho um barato as listas de "must have" que a gente encontra em alguns sites moderninhos de beleza, moda e decoração. Mas pra mim, must have mesmo são momentos divertidos como o de hoje, ainda que vividos virtualmente, com aqueles amigos especialíssimos, vinhos raros, ítens invendáveis do brechó da minha vida que jamais deixarão de ser hype.
Carol, você é inspiração pra minha vida e minhas atitudes. Meu ícone.
Bira, meu companheiro eterno, das conversas e baladas incríveis às furadas divertidas.
Mara, me sinto mais perto de você do que nunca. Você me relembra quem sou!
Zu, você sempre estará no rol das minhas amigas especiais. Sei que poderei contar contigo sempre.
Dé, todos podem rir de mim. Mas só das suas sacanagens com a minha pessoa é que eu aprendi a gargalhar.
My vintage friends: sempre cheios de boas memórias e mais necessários do que nunca. Amo vocês, meus clássicos eternos.
Carol, você é inspiração pra minha vida e minhas atitudes. Meu ícone.
Bira, meu companheiro eterno, das conversas e baladas incríveis às furadas divertidas.
Mara, me sinto mais perto de você do que nunca. Você me relembra quem sou!
Zu, você sempre estará no rol das minhas amigas especiais. Sei que poderei contar contigo sempre.
Dé, todos podem rir de mim. Mas só das suas sacanagens com a minha pessoa é que eu aprendi a gargalhar.
My vintage friends: sempre cheios de boas memórias e mais necessários do que nunca. Amo vocês, meus clássicos eternos.
Bye, Madge!
Dona Ciccone sempre causa. E quando ela não causa, causam por ela. Minha gente! Esse lance de venda de ingressos pela Internet, depois que começou, só trouxe polêmica: um pouco, talvez, porque não estejam preparados para a demanda. Outro tanto, creio eu, porque expor uma demanda exagerada gera burburinho e valoriza o passe do evento (como se precisasse!).
De qualquer modo, aos que não conseguiram, reforço que haverá "promoções" mil para quem não conseguiu pagar o absurdo cobrado para ver Madge: meu irmão, vejam vocês, trocou de celular no dia da passagem da Vertigo Tour, do U2, por São Paulo. E pasmem: chegou ao Morumbi mais de cinco da tarde, viu o show inteiro da pista e em local privilegiado.
Corram todos pra porta da Renner, comprem mil reais em malhinhas de gosto duvidoso e o encontro com a rainha do pop estará garantido.
Saudade de quando a gente fretava van pra ver R.E.M. no Rock in Rio: bastava mandar a grana pros amigos cariocas comprarem as entradas, organizar a excursão e se divertir.
Ainda que Madonna não volte mais, não me renderei a esse esquema pra ver a diva. Vamos descobrir qual o canal que fará a transmissão Live in SP, convidar a galera pra ver em casa e curtir. Acho que passei de fase.
De qualquer modo, aos que não conseguiram, reforço que haverá "promoções" mil para quem não conseguiu pagar o absurdo cobrado para ver Madge: meu irmão, vejam vocês, trocou de celular no dia da passagem da Vertigo Tour, do U2, por São Paulo. E pasmem: chegou ao Morumbi mais de cinco da tarde, viu o show inteiro da pista e em local privilegiado.
Corram todos pra porta da Renner, comprem mil reais em malhinhas de gosto duvidoso e o encontro com a rainha do pop estará garantido.
Saudade de quando a gente fretava van pra ver R.E.M. no Rock in Rio: bastava mandar a grana pros amigos cariocas comprarem as entradas, organizar a excursão e se divertir.
Ainda que Madonna não volte mais, não me renderei a esse esquema pra ver a diva. Vamos descobrir qual o canal que fará a transmissão Live in SP, convidar a galera pra ver em casa e curtir. Acho que passei de fase.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Minha GENTE
Tem dias em que o mundo cega a gente... mil e-mails, telefonemas, decisões, pendências e problemas que acabam se arrastando e nos tirando o sono, por mais que se saiba estar fazendo o melhor e o máximo.
Mas tem dias também que o coração da gente fala mais alto e se abre... para perceber que há tanta coisa boa em volta, segurando a onda de viver nesse mundo-louco-de-meu-Deus.
Hoje o Dani disse-me uma frase que, inexplicavelmente, eu precisava ouvir e que fez todo o sentido nesse momento da minha vida: "A inércia é o pior dos pecados." Perfeito.
Hoje ainda, outro amigo, o William, trouxe as fotos de sua viagem à Austrália: coalas, bebês-canguru e cacatuas atravessando a rua, respeitadas pelo trânsito. Igrejas góticas, famílias recebendo jovens de todo o mundo, para o Encontro Mundial da Juventude. Linda e inspiradora experiência. O mundo (ainda) é belo e grande. E pode estar a um passo, a uma atitude.
Hoje também minha grande amiga Carol Baggio estreou seu novo projeto na TV Cultura: ela é repórter do programa Almanaque Educação, que vai ao ar sempre às terças às sete e meia da noite. Formato inovador, programa dinâmico, com conteúdo excepcional. Me enchi de orgulho da minha irmã. O sucesso é decorrência. Assistam!
Reunião de trabalho com o Roberlei, profissional e amigo (assim já o considero) de criatividade ímpar, dono do senso prático e dos pés-no-chão mais otimistas que eu conheço. Uma pessoa gentil, elegante, educada... rara de se encontrar hoje em dia. É certo que faremos um grande trabalho... e aprenderemos e nos divertiremos juntos no processo.
Bom... Karol, Ulysses, Baio e Fer, meus companheiros de luta... é tão bom conviver com essa gente que sabe vender e comprar idéias, ir em frente e batalhar, mesmo que uma ou outra pedrinha dificulte o caminho da gente. É bom ter vocês ao lado, caminhando e crescendo.
Amigos voluntários, todos, sempre dedicados, empenhados e cheios de carinho com a gente, com o trabalho, apaixonados por doar-se e receber. Vocês são incríveis.
Beto, suas orações, seu companheirismo e sua preocupação me confortam e animam. Obrigada é pouco.
Mara, amiga real de contato virtual... seus conselhos são meus guias. Você e a Fadinha Bibi são doçuras, presentes.
Mãe, Vô... sempre carinhosos, preocupados... basta um "Alô! Tudo bem? Fica com Deus!", pra melhorar absolutamente tudo e me lembrar que sempre terei vocês. E que saber disso é simplesmente tudo o que eu preciso.
A vida, com gente boa por perto, se torna tão melhor. Hoje, mais do que em qualquer outro dia, me lembrei disso. Obrigada, pessoas.
Mas tem dias também que o coração da gente fala mais alto e se abre... para perceber que há tanta coisa boa em volta, segurando a onda de viver nesse mundo-louco-de-meu-Deus.
Hoje o Dani disse-me uma frase que, inexplicavelmente, eu precisava ouvir e que fez todo o sentido nesse momento da minha vida: "A inércia é o pior dos pecados." Perfeito.
Hoje ainda, outro amigo, o William, trouxe as fotos de sua viagem à Austrália: coalas, bebês-canguru e cacatuas atravessando a rua, respeitadas pelo trânsito. Igrejas góticas, famílias recebendo jovens de todo o mundo, para o Encontro Mundial da Juventude. Linda e inspiradora experiência. O mundo (ainda) é belo e grande. E pode estar a um passo, a uma atitude.
Hoje também minha grande amiga Carol Baggio estreou seu novo projeto na TV Cultura: ela é repórter do programa Almanaque Educação, que vai ao ar sempre às terças às sete e meia da noite. Formato inovador, programa dinâmico, com conteúdo excepcional. Me enchi de orgulho da minha irmã. O sucesso é decorrência. Assistam!
Reunião de trabalho com o Roberlei, profissional e amigo (assim já o considero) de criatividade ímpar, dono do senso prático e dos pés-no-chão mais otimistas que eu conheço. Uma pessoa gentil, elegante, educada... rara de se encontrar hoje em dia. É certo que faremos um grande trabalho... e aprenderemos e nos divertiremos juntos no processo.
Bom... Karol, Ulysses, Baio e Fer, meus companheiros de luta... é tão bom conviver com essa gente que sabe vender e comprar idéias, ir em frente e batalhar, mesmo que uma ou outra pedrinha dificulte o caminho da gente. É bom ter vocês ao lado, caminhando e crescendo.
Amigos voluntários, todos, sempre dedicados, empenhados e cheios de carinho com a gente, com o trabalho, apaixonados por doar-se e receber. Vocês são incríveis.
Beto, suas orações, seu companheirismo e sua preocupação me confortam e animam. Obrigada é pouco.
Mara, amiga real de contato virtual... seus conselhos são meus guias. Você e a Fadinha Bibi são doçuras, presentes.
Mãe, Vô... sempre carinhosos, preocupados... basta um "Alô! Tudo bem? Fica com Deus!", pra melhorar absolutamente tudo e me lembrar que sempre terei vocês. E que saber disso é simplesmente tudo o que eu preciso.
A vida, com gente boa por perto, se torna tão melhor. Hoje, mais do que em qualquer outro dia, me lembrei disso. Obrigada, pessoas.
Mãos de Navalha
A versão barbeiro de Edward-Scissor-Hands!
Achado na prateleira da locadora neste finde que passou: Sweeney Todd, o barbeiro demoníaco da Rua Fleet. Mais uma obra prima da dupla Tim Burton e Johnny Depp. Essa credencial bastaria para recomendar a fita, não? Mas o musical (ok, ok, eu gosto de musicais, tá?) é incrível: ao mesmo tempo parecido com tudo o que Depp e Burton já fizeram e diferente, no sentido de acrescentar - como sempre - algo novo. Os dois são como o nosso velho arroz-feijão (combinação sempre saborosa, robusta, segura e perfeita) temperado com uma especiaria nova e exótica. Nada de bife ou batata frita pra fechar o cardápio que eles nos oferecem: em Sweeney Todd, a música amplifica e "humoriza" (certo, acabei de inventar essa...) uma história clássica que trata do preço a se pagar pelo desejo incontrolável de vingança. Direção de arte e fotografia impecáveis, caracterização ma-ra-vi-lho-sa e atuações precisas, que cabem perfeitamente no teor caricato da obra.
Destaque para aquele que é um dos melhores momentos do filme: quando o barbeiro encontra suas velhas navalhas e as empunha, dizendo, orgulhosamente: "Agora, meus braços estão completos!" Auto-referência divertida que eu, fã confessa da dupla "sombria", encontrei: Todd, nesse momento, relembra Edward-Mãos-de-Tesoura (talvez a obra mais bacana, estranha e engraçada desses dois maníacos rendidos a um estilo único e peculiar).
Aluga, vá! É bom pra caramba.
Achado na prateleira da locadora neste finde que passou: Sweeney Todd, o barbeiro demoníaco da Rua Fleet. Mais uma obra prima da dupla Tim Burton e Johnny Depp. Essa credencial bastaria para recomendar a fita, não? Mas o musical (ok, ok, eu gosto de musicais, tá?) é incrível: ao mesmo tempo parecido com tudo o que Depp e Burton já fizeram e diferente, no sentido de acrescentar - como sempre - algo novo. Os dois são como o nosso velho arroz-feijão (combinação sempre saborosa, robusta, segura e perfeita) temperado com uma especiaria nova e exótica. Nada de bife ou batata frita pra fechar o cardápio que eles nos oferecem: em Sweeney Todd, a música amplifica e "humoriza" (certo, acabei de inventar essa...) uma história clássica que trata do preço a se pagar pelo desejo incontrolável de vingança. Direção de arte e fotografia impecáveis, caracterização ma-ra-vi-lho-sa e atuações precisas, que cabem perfeitamente no teor caricato da obra.
Destaque para aquele que é um dos melhores momentos do filme: quando o barbeiro encontra suas velhas navalhas e as empunha, dizendo, orgulhosamente: "Agora, meus braços estão completos!" Auto-referência divertida que eu, fã confessa da dupla "sombria", encontrei: Todd, nesse momento, relembra Edward-Mãos-de-Tesoura (talvez a obra mais bacana, estranha e engraçada desses dois maníacos rendidos a um estilo único e peculiar).
Aluga, vá! É bom pra caramba.
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