Acho que Cidade de Deus, Tropa de Elite e Meu nome não é Johnny formam a trilogia (uma trilogia de irmãos modernos, irmãos de pais diferentes) que têm por missão desnudar o mundo das drogas e do tráfico sob óticas diferentes. O traficante foi retratado. A "poliça" foi retratada. O consumidor jovem-classe-média também. Não me cabe aqui o julgamento de como a vida turbinada por substâncias ilícitas foi retratada aqui ou ali, mas me sinto no direito de escolher, como mera espectadora e cinéfila no tempo que a vida me permite, o irmão mais bonito desses três avulsos. Fico com Cidade de Deus: obra-prima de Fernando Meirelles, um roteiro incrível, fotografia idem, atuações inusitadamente perfeitas, talvez "o" retrato que essa realidade cruel merecia.
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