
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
O meu preferido

sábado, 19 de janeiro de 2008
Uma rede pelas letras
 Acaba de dar no JN: aumenta o consumo de livros no país, impulsionado, principalmente, pela curiosidade de crianças e adolescentes pela leitura. A novidade é essa. O fato que todos já estão carecas de saber é que o hábito de ler começa em casa, com o exemplo e incentivo da família.
Acaba de dar no JN: aumenta o consumo de livros no país, impulsionado, principalmente, pela curiosidade de crianças e adolescentes pela leitura. A novidade é essa. O fato que todos já estão carecas de saber é que o hábito de ler começa em casa, com o exemplo e incentivo da família.quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Me tira dessa vida!
Sempre morro de rir com a propaganda dos produtos Niely Gold, estrelada por Carolina Ferraz e Richard Gere. Sim, ele mesmo, o príncipe da "Linda Mulher" Julia Roberts.
Tá certo que a marca é bem popular, tanto que anuncia em programas como o de Eliana, Sônia Abrão, Gugu, Márcio Garcia e, claro, BBB. Nadíssima contra!
Mas se por um lado o "reclame" me parece datado, clichê e gozadíssimo com Gere tentando falar português, por outro lado me parece que é o tipo de surpresa que as clientes da marca querem ter. Querem todas ser Julia, Carolina ou whatever, desde que um grisalho rico, famoso e charmoso (valeria até o Fagundes, minha gente!) as convidasse para jantar, livrando-as, assim, da vida da solidão, do aluguel, dos carnês, das manicures de bairro e das tintas e cremes baratinhos como os da Niely...
Eu não aguento, eu não aguentoooo!
E você? Não aguenta mais o quê?? Desabafa ou enfarta, meu bem.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Renasceres

Frase de uma das maiores cantoras e compositoras brasileiras e, à mesma proporção, uma das mais controversas personalidades da vida artística desse país, em matéria assinada por Afrânio Brasil Soares, colaborador de "O Cruzeiro", na virada de 1959 para 1960. Maysa vivia em Paris uma jornada pessoal em busca de auto-conhecimento, que se provava mais uma tentativa vã (felizmente) de auto-destruição. Fase que marcou o primeiro grande renascimento dessa sobrevivente. Maysa tinha talento para cantar, mas especialmente para sobreviver. Estou lendo "Maysa - Só numa multidão de amores", de Lira Neto. Fascinante.
 
 “O verdadeiro lugar de nascimento é aquele em que lançamos pela primeira vez um olhar inteligente sobre nós mesmos.” - Marguerite Yourcenar
"Este foi o cartão de Natal enviado pela juíza Marilena Soares a João Guilherme Estrella em dezembro de 1996. Ele, que na adolescência tinha sido o típico garoto da zona sul carioca, na idade adulta havia se transformado no maior vendedor de drogas do Rio. Preso em 1995 e aguardando julgamento, João já havia percorrido, e ainda percorreria, um longo caminho para, finalmente, entender o que realmente continham aquelas palavras da juíza que era considerada uma das mais rigorosas do País. (...)" - trecho extraído do site http://www.meunomenaoejohnnyfilme.com.br/, que divulga o filme "Meu nome não é Johnny", estrelado por Selton Mello, dirigido por Mauro Lima e escrito por Lima e Mariza Leão, que assisti na semana passada e, detalhes críticos à parte, considero um grande filme.
Supermãe!
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Eu SE recuso
 
 A mulher que surta resolvendo coisas
 Me senti como Britleine, ao ser enganada resolvendo problemas na oficina mecânica!
 Me senti como Britleine, ao ser enganada resolvendo problemas na oficina mecânica!Coisa 1: Pagar um boleto que ainda não estava vencido e que imprimi pela Internet, em cash-dinheiro-bufunfa-cacau, cenlão em 5 notinhas bem durinhas de 20. Pego uma macro-fila na micro-agência do banco Real que fica dentro do pretenso xópicentis. Quando chega a minha vez, a mocinha do caixa tem a coragem de dizer que NÃO (com aquela cara deslavada de "hahaha, imagine!"), "o banco não pode estar recebendo esse boleto, essa é uma agência em que somente clientes podem estar efetuando suas transações". Mas peraí: eu sou cliente Real, minha filha! E isso é um banco, uma agência do Banco Real. "Não, minha senhora, mas não dessa agência. Por favor, a senhora pode estar pagando o seu boleto no Ponto Frio ou no Magazine Luiza". A minha vontade foi perguntar: "Ah, tá! Desculpe o engano! Pra eu não perder a viagem, me informe quanto sai a geladeira duplex em 10 prestações, porque eu tô precisando trocar a de casa. O Banco Real faz carnê??"
Coisa 2: Buscar o relógio do marido que ficou ontem à noite na requintadíssima joalheria Glamour (no mesmo xópis) para trocar bateria. "Ah, mas não está pronto, não, o relojoeiro só chega depois das duas!" (...) Conto até dez. "Minha filha, ontem à noite você disse que podíamos retirar hoje, não disse o horário." E ainda queria completar: "Eu sacrifiquei o meu horário de almoço em vão e a culpa é sua!". Mas vai que ela me diz que isso é problema meu, né?? Saio batendo o pé, bufando e fazendo aquela cara de desaprovação que, quem me conhece, sabe que não é bolinho.
Coisa 3: Deixar o reloginho charmoso da moda com o qual a Mama Noela aqui se auto-presenteou neste Natal na loja comprada, visto que após 2 semanas de uso a pulseira de prástico se rompeu enquanto eu retirava os cocôs de minhas doces cadelinhas do quintal (em momento desperate housewive), fazendo com que, na ocasião, a caixa do bendito reloginho fosse parar no saco de lixo (para ser reencontrada, obvia e milagrosamente, muito tempo depois). Ainda bem que quem me atendeu foi uma moça gentil, que consultou o fabricante do reloginho, me deu um papelzinho e me orientou a voltar lá 30 dias depois. A-hã. Quase perguntei: "Mas moça, até lá o relógio até já saiu de moda, fia!"... Respirei fundo, joguei o papelzinho na bolsa e saí da loja. A mocinha gentil não tem culpa que a fábrica demore 1 mês inteiro para trocar uma mísera pulseira de prástico. E que ainda quebra à toa. Humpf.
Bora comer uma esfiha de carne com Coca Zero quente e voltar pra firma. Porque a fome é tanta que eu já não sei mais se comprei uma geladeira no banco, se a bateria do relógio do marido vai demorar 30 dias pra ser trocada ou se viro hippie, encerro a conta no banco e deixo de consumir, porque, confesso, é tanto desrespeito que dá nos nervos.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Nossa língua portuguesa
 Vocês já repararam na dicção esquisita de alguns profissionais do jornalismo de TV? Me irrita profundamente ouvir um repórter ou apresentador forrrrrrçando o carioquês. Como se percebe que é forçado? Ora, o "s" só chia em alguns trechos da palavra e em outros fica bem sibilante. Por exemplo: "castanhas" vira "caixxxxtanhassss"... pra quê forçar um sotaque desses, meu Deus do céu, e ainda aos trancos e barrancos, meio pela metade? Com o "r" isso também acontece: "cortar" vira "corrrrtar"... (primeiro erre arranhado, segundo erre normal). Outra coisa que não compreendo é a omissão da letra "i" em algumas palavras. Glória Maria é expert nessa. "Dois" vira "dos"; "pois" vira "pos" (no caso da Glória, viram mesmo é "doxxxx" e "poxxxxxxxx"). Meu povo, vamos falar a língua como ela deve ser falada, porque o povo brasileiro acredita que tudo o que se fala (e como se fala) na televisão é padrão, é decreto, é lei. Aos erres e esses a pronúncia que lhes é de direito, ora pois.
Vocês já repararam na dicção esquisita de alguns profissionais do jornalismo de TV? Me irrita profundamente ouvir um repórter ou apresentador forrrrrrçando o carioquês. Como se percebe que é forçado? Ora, o "s" só chia em alguns trechos da palavra e em outros fica bem sibilante. Por exemplo: "castanhas" vira "caixxxxtanhassss"... pra quê forçar um sotaque desses, meu Deus do céu, e ainda aos trancos e barrancos, meio pela metade? Com o "r" isso também acontece: "cortar" vira "corrrrtar"... (primeiro erre arranhado, segundo erre normal). Outra coisa que não compreendo é a omissão da letra "i" em algumas palavras. Glória Maria é expert nessa. "Dois" vira "dos"; "pois" vira "pos" (no caso da Glória, viram mesmo é "doxxxx" e "poxxxxxxxx"). Meu povo, vamos falar a língua como ela deve ser falada, porque o povo brasileiro acredita que tudo o que se fala (e como se fala) na televisão é padrão, é decreto, é lei. Aos erres e esses a pronúncia que lhes é de direito, ora pois.
Minha vida no ar
 Não, este não é um blog SÓ sobre cinema. Mas preciso comentar (e recomendar) uma deliciosa comédia francesa que assiti no Cinemax durante as férias. "Ma vie en l'air", de Rémi Bezançon. Yann, o charmoso e atrapalhado protagonista, é instrutor de vôo mas tem pânico de avião. Aos 20, perdeu a chance de ir ao encontro de um grande amor por conta dessa incapacidade de voar. E, aos 30, tenta resolver os dilemas pessoais de uma vida com os dois pés bem fincados (quer dizer... mais ou menos) no chão. Texto gostoso (talvez com charme extra por conta da língua, é verdade) e elenco bacana. Ótimo para se esparramar no sofá em uma tarde de quarta-feira, com pipoca no colo e sorriso no rosto.
Não, este não é um blog SÓ sobre cinema. Mas preciso comentar (e recomendar) uma deliciosa comédia francesa que assiti no Cinemax durante as férias. "Ma vie en l'air", de Rémi Bezançon. Yann, o charmoso e atrapalhado protagonista, é instrutor de vôo mas tem pânico de avião. Aos 20, perdeu a chance de ir ao encontro de um grande amor por conta dessa incapacidade de voar. E, aos 30, tenta resolver os dilemas pessoais de uma vida com os dois pés bem fincados (quer dizer... mais ou menos) no chão. Texto gostoso (talvez com charme extra por conta da língua, é verdade) e elenco bacana. Ótimo para se esparramar no sofá em uma tarde de quarta-feira, com pipoca no colo e sorriso no rosto.P.S. Não posso deixar de comentar que 1 dia antes havia revisto "Le fabuleux destin d'Amélie Poulain". Quero mais cinema francês. Alguém tem uma boa indicação?
Aproveitando esse momento très France, deixo a dica: http://www.cinefrance.com.br/cinemateca/funcionamento/. Não é bacana?? Como o Santo Google não opera milagres sozinho, indique a quem possa usufruir! Uma boa ação très chic.
domingo, 6 de janeiro de 2008
Sabor e perfume da Índia
P.S. Pesquei essa receita da Revista Ana Maria e confesso que fiquei um pouco chateada, pois o redator não deve entender muito de cozinha. Apesar de confuso, deu pra executar o passo-a-passo, mas esse pessoal podia ter mais consideração com os leitores. Já redigi revistas culinárias (bons tempos de EAA!) e a gente tinha a preocupação de se imaginar fazendo o prato ao seguir o "modo de fazer" e não sossegava até ter a certeza de que a receita estava perfeitamente compreensível. Fica o puxão de orelha.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Obrigada, obrigada, mil vezes...
Hoje fui brindada com um gesto lindo da Dona Iraci, que me desmontou e trouxe um carinho gostoso como um sol de tarde fresca a esse dia cinzento, abafado e chuvoso. Um terno e doce agradecimento de mãe (que eu não creio merecer, sem qualquer tipo de falsa modéstia) me fez relembrar como é bom falarmos, nos expressarmos, deixarmos que vejam o tamanho de nosso coração, sem medo. Obrigada, “tia”, por não ser um mais um iceberg nesse mundo e por ter se tornado hoje mais um motivo para fazer com que tantas coisas importantes pra mim valham tanto a pena.
P.S. Uma de minhas resoluções de ano-novo é me deixar derreter, velho iceberg que sou. Afinal, somos todos oceano.
CINE DESABAFO
 Não gosto muito do Adam Sandler. Acho que ele sempre imprime uma cara meio de bobo, meio de paspalhão aos papéis que faz, o que até funciona em suas costumeiras comédias descompromissadas, mas atrapalha em filmes um pouco mais profundos, como “Reine Sobre Mim”, com Sandler e Don Cheadle, que (apesar dessa observação) vi hoje e gostei bastante. Um bem escrito e conduzido roteiro sobre o poder da amizade (nada clichê, ainda que a minha forma de expressar isso tenha sido super-lugar comum), sobre até onde podemos nos envolver na vida de quem está por perto, sobre deixarmos derreter os icebergs que somos, permitindo que nos vejam mais do que a superfície – afinal, quem não esconde de tudo e de todos a imensidão que realmente é? O filme amplifica os efeitos pessoais de uma catástrofe mundial como o 11 de Setembro, mas também fala do medo de errar, da vontade de agradar sempre, de evitar a qualquer custo os bons e velhos embates, que tanto nos fazem crescer quando conduzidos com maturidade e amor.
Não gosto muito do Adam Sandler. Acho que ele sempre imprime uma cara meio de bobo, meio de paspalhão aos papéis que faz, o que até funciona em suas costumeiras comédias descompromissadas, mas atrapalha em filmes um pouco mais profundos, como “Reine Sobre Mim”, com Sandler e Don Cheadle, que (apesar dessa observação) vi hoje e gostei bastante. Um bem escrito e conduzido roteiro sobre o poder da amizade (nada clichê, ainda que a minha forma de expressar isso tenha sido super-lugar comum), sobre até onde podemos nos envolver na vida de quem está por perto, sobre deixarmos derreter os icebergs que somos, permitindo que nos vejam mais do que a superfície – afinal, quem não esconde de tudo e de todos a imensidão que realmente é? O filme amplifica os efeitos pessoais de uma catástrofe mundial como o 11 de Setembro, mas também fala do medo de errar, da vontade de agradar sempre, de evitar a qualquer custo os bons e velhos embates, que tanto nos fazem crescer quando conduzidos com maturidade e amor. 
  


