domingo, 30 de novembro de 2008
Vida de consumidor não é fácil
Saí hoje de casa com a intenção de realizar alguns planinhos domésticos, como comprar cama nova e trocar o sofá da sala. Toca pro shópis. Bora encarar um domigão pós-primeira-parcela-do-décimo-terceiro. Eita, quanta motivação.
Primeira parada: ETNA. Fucei sozinha a loja toda até achar o sofá dos meus sonhos. Encontrado o dito-cujo e ainda com preço bom, procuro uma vendedora pela eternidade de uns 15 minutos. Acho a Vanderléia, simpaticíssima. Penso: “Agora vai!”. Digo a ela que já escolhi o modelo, só preciso do pedido. Ou seja, ela não me vendeu, mas vai levar comissão mesmo assim, afinal. Quando mostro a peça pra moça, ela me responde, honestamente: “Esse é o sofá que tem a maior saída da loja, portanto, não temos em estoque. Leva 30 dias para entregar.” (concluo que além de ter um gosto igual ao de todo mundo, terei de esperar). Humpf.
Penso (pausa dramática... coloquem uma canção de suspense no BG, por favor)...
Saio ETNA afora para almoçar e pesquisar outras lojas. Os preços não compensam, os sofás são feios (e TODOS os vendedores insistiam em me dizer que tinham pés cromados, sem perguntar se eu achava bonito. Detalhe: ABOMINO!).
Passo, então, pro plano 2, que era comprar uma cama Box. Andei, ouvi preços, peguei informações. E descobri que comprar cama Box é ciência: pillow top, densidade, altura, pés, cabeceiras, king size, queen size (como se fosse eu uma rainha do sono, vejam vocês!), tamanho de gente normal (oras bolas), molas, tipos de molas, espumas, tipos de espumas. E de preços. Acabei nas Casas Bahia mesmo, velha escudeira. Preço razoável, produto na média. A cama chega na sexta. Meno male.
Volto pra ETNA. Como a Vanderléia me disse que 30 dias era o prazo-limite, mas que poderia receber o sofá em menos tempo, me rendo. Decido comprar. Peço a ela pra emitir o pedido. Vejam bem: foi a primeira vez que aceitei pagar à vista para receber a prazo, acreditando que estava fazendo a melhor escolha: a do meu gosto. Já sonhando com a casa nova, com a alegria de ter um sofá de gente pra receber a família e os amigos queridos.
Eis que um fato novo surge: a coitada da Vanderléia simplesmente não consegue emitir o pedido. Aguardo, impaciente, mais uns quinze minutos. Nada. Digo a ela que vou dar uma volta e que retorno breve.
Mergulho na loja, escolho travesseiros novos, outras bobagens. Caio nas armadilhas de sempre. Volto.
“E aí, Vanderléia, posso ir pro caixa?” – digo, ainda crente.
Mau sinal, ela está chamando o gerente. Ele fica vermelho. Começa a ligar para o departamento de sistemas da loja. Mais uma meia hora perdida.
Digo que vou pro mercado, volto já, impaciente. Quarenta minutos depois, estou eu na droga da ETNA de novo, carregada de sacolas. Finalmente, eu e Vanderléia vamos pro caixa concretizar a p***** da compra. Conversamos e esperamos (ficamos amigas, até!). Mas a fila demora demais. Eis que descobrimos que o caixa está com problemas no cadastro de código de barras dos produtos. Dio santo!
Mais meia hora perdida (quem me conhece sabe que eu estava em um dia meio Dalai Lama, porque odeio esperar qualquer coisa por incompetência). Quando finalmente chega a minha vez, simplesmente o sistema ETNA diz “transação incompleta” pro meu cartão. Sucessivas vezes. Fico com dó da Vanderléia. Ela está meio roxa, beirando um enfarto. Chama não-sei-quem, chama não-sei-quem-mais. E eu, que queria comprar um sofá à vista para receber a prazo (analisem!), DESISTO. Pronto. Fui embora ultrajada, desanimada e irritada. Pela Vanderléia, que mesmo não me vendendo, se esforçou a tarde toda pra tirar um mísero pedido (e não vai receber comissão). Pelo moço do caixa, que a essas horas já deve ter entrado em colapso. Por mim, que perdi um dia inteiro no shópis e ao chegar em casa tive de encarar a porcaria do sofá velho. E porque consumidor, neste país, é tratado como besta. #prontofalei
Só me restou reclamar no site da ETNA. E a vontade de mandar a loja à m**** ainda continua aqui, entalada na minha garganta.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Em Barcelona, aqui, em qualquer lugar
Me rendi este finde. Depois de eras sem ir ao cinema, prazer que tanto amo, fui ver Vicky, Cristina Barcelona de Woody Allen.
Decidi escrever porque recomendo. Não sou crítica de cinema, só alguém suscetível à arte. E o filme me tocou. A crítica malhou e muita gente só deu importância à cena de beijo entre Penélope Cruz e Scarlet Johansson. Que bobagem.
Primeiro que Woody, logo na primeira cena, faz a gente pensar: sou Vicky? Planejada, conseqüente, criteriosa? Ou sou Cristina? Sem rumo, buscando respostas, solta na vida?
Ele faz você achar que é uma, que é outra, que é a amante louca do outro. Sobem os créditos e... certeza nenhuma. Fica só o dedo do Sr. Allen apertando o seu botão “Ativar neuras”. Ele é mestre nessa habilidade.
Não se iluda, caro freqüentador deste café. Dias depois, ainda não haverá resposta fácil. O velho Woody, cronista ácido de gerações e gerações, está mais antenado do que nunca, um passo à frente do nosso próprio entendimento sobre essa vida que levamos. O filme é uma homenagem à confusão que todos fazemos entre sentimentos, expectativas, cobranças.
Enfim... fica claro que você pode não saber o que quer, mas deve estar pronto pras coisas que vão aparecer. Resolva-se antes de qualquer coisa. Volte atrás quando achar que deve. Esteja em modo “on” pra vida. Ainda que isso signifique olhar mais pro seu umbigo. Não compre o que te cobram. E não dê tanto crédito às suas expectativas. Elas também podem mudar. Assim, ó.
No mais... Barcelona e as vilas catalãs! Bardem (irresistível, eu tinha de dizer!) tornando real aquele cara tão impossível... e o feitiço que só o Woody Allen sabe fazer de nos deixar por quase duas horas com um risinho de canto de boca, pensando na vida com graça e sem angústia.
Não dá pra correr o risco de contar o final, mesmo escrevendo tanto. Porque é desses filmes que não acabam. E a gente gosta mesmo assim. Como gosta dessa nossa vida às vezes encontrada e às vezes perdida, mesmo sem saber (ainda bem!) como é que o roteiro vai se desenrolar.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Correndo, colorindo, cabelos ao vento
Final de ano é assim: uma maratona onde o queniano sempre à frente é o tempo. E apesar da velocidade com que a pista passa, a linha de chegada parece a cada dia um pouco mais distante. Medalha de ouro pro queniano. Vou seguindo na minha marcha.
O '08 complicadinho e atribulado mostrou-se um desenhista inspirado, vejam vocês. Todo dia me apresenta uns rascunhos tão bonitos do que será, do que pode ser. E até do que já é, mas que eu, distraída, apontando meus lápis para colorir os esboços, ainda não percebi.
Nunca houve um verão com tanto vento por essas bandas.
O '08 complicadinho e atribulado mostrou-se um desenhista inspirado, vejam vocês. Todo dia me apresenta uns rascunhos tão bonitos do que será, do que pode ser. E até do que já é, mas que eu, distraída, apontando meus lápis para colorir os esboços, ainda não percebi.
Nunca houve um verão com tanto vento por essas bandas.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Carta para Carol
Primeiro de tudo: eu sei que sumo e reapareço do nada, sou uma amiga mais do que cretina no quesito regularidade. Mas se isso conta em meu favor, você está sempre, sempre, sempre presente aqui comigo.
Toda atitude, toda ação e reação a esse mundo doido e às minhas próprias neuras têm um dedo seu na minha cabeça... ainda que não vivido, devidamente imaginado, relembrado, inspirado. Você me incentiva, você briga comigo, você me aconselha nesse turbilhão chamado "nova fase". Como há mais de 8 anos, quando a vida era lado-a-lado naquela república bagunçada e animada, sua amizade me norteia, sempre. A sua sensatez, a sua alegria, a sua independência, o seu jeito libriano de encontrar peso, medida e equivalência pra tudo me vêm à memória a todo instante. E de alguma forma, se materializam em decisões, confusões e alegrias. E se os problemas, dúvidas e desassossegos daqueles tempos acabam por ser motivo de riso hoje em dia, sei que, em alguns anos, ainda riremos juntas do que nos atormenta agora.
A questão é que não dá para passar pela tempestade sem que tudo pareça estar voando ao sabor do vento - na cabeça, no coração, nas 24 horas do dia que não dão sequer pro gasto.
Preciso receber tuas notícias, te dar as minhas. As coisas andam tão, digamos... "dinâmicas" - de parte a parte - que acabamos por não dar conta. Eu confesso que é aí que peco. É aí que me perco.
Prometo me fazer mais presente. A contrapartida da inspiração que a sua amizade representa pra mim é mais do que suficiente. Estou em dívida e estarei sempre. Porquê mais do que amiga, você é irmã. E se você insistir que eu não tenho de que lhe agradecer por isso, agradeço à vida, a Deus, ao cosmos, aos nossos carmas, ou seja lá que nome se dê para a graça de um dia ter encontrado a sua amizade e de todos os dias ter você aqui comigo.
Obrigada por tudo, especialmente por compreender que o sumiço é apenas material. Amo você.
Toda atitude, toda ação e reação a esse mundo doido e às minhas próprias neuras têm um dedo seu na minha cabeça... ainda que não vivido, devidamente imaginado, relembrado, inspirado. Você me incentiva, você briga comigo, você me aconselha nesse turbilhão chamado "nova fase". Como há mais de 8 anos, quando a vida era lado-a-lado naquela república bagunçada e animada, sua amizade me norteia, sempre. A sua sensatez, a sua alegria, a sua independência, o seu jeito libriano de encontrar peso, medida e equivalência pra tudo me vêm à memória a todo instante. E de alguma forma, se materializam em decisões, confusões e alegrias. E se os problemas, dúvidas e desassossegos daqueles tempos acabam por ser motivo de riso hoje em dia, sei que, em alguns anos, ainda riremos juntas do que nos atormenta agora.
A questão é que não dá para passar pela tempestade sem que tudo pareça estar voando ao sabor do vento - na cabeça, no coração, nas 24 horas do dia que não dão sequer pro gasto.
Preciso receber tuas notícias, te dar as minhas. As coisas andam tão, digamos... "dinâmicas" - de parte a parte - que acabamos por não dar conta. Eu confesso que é aí que peco. É aí que me perco.
Prometo me fazer mais presente. A contrapartida da inspiração que a sua amizade representa pra mim é mais do que suficiente. Estou em dívida e estarei sempre. Porquê mais do que amiga, você é irmã. E se você insistir que eu não tenho de que lhe agradecer por isso, agradeço à vida, a Deus, ao cosmos, aos nossos carmas, ou seja lá que nome se dê para a graça de um dia ter encontrado a sua amizade e de todos os dias ter você aqui comigo.
Obrigada por tudo, especialmente por compreender que o sumiço é apenas material. Amo você.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Para Freak e Preta
Já tinha brincado com um cachorrinho-robô na ABTA (Feira da Associação Brasileira de TV por Assinatura) de 2007. Prodigioso, mas-sem-graça. Hoje, depois do almoço com os amigos andreenses, visitamos uma loja de brinquedos e encontramos uma versão ainda mais real: de pelúcia, que late, deita, ronca, abana o rabo, dá a pata, resmunga e faz cara de dó. Fofo. Mas... ponto.
Eu ainda prefiro a versão que tem carne-sangue-osso-e-animação. Aquela que pula quando a gente chega, que late de um jeito estridente, que tem um coração que bate forte, que arranha pernas e braços pedindo carinho. Que pula no colo querendo festinha, que vibra com carinho na barriga, que saliva com o prato de ração, que late pras visitas, que rosna pra entregadores e motoboys, que cava buraco no quintal. Que pula na cama e no sofá sem autorização, que se esconde embaixo dos móveis quando ouve fogos, que existe. E sente. E troca. E se agita quando a gente canta uma música qualquer. E faz a gente ser feliz. Só pelo fato de existir e de amar a gente de um jeito puro e incondicional.
Eu ainda prefiro a versão que tem carne-sangue-osso-e-animação. Aquela que pula quando a gente chega, que late de um jeito estridente, que tem um coração que bate forte, que arranha pernas e braços pedindo carinho. Que pula no colo querendo festinha, que vibra com carinho na barriga, que saliva com o prato de ração, que late pras visitas, que rosna pra entregadores e motoboys, que cava buraco no quintal. Que pula na cama e no sofá sem autorização, que se esconde embaixo dos móveis quando ouve fogos, que existe. E sente. E troca. E se agita quando a gente canta uma música qualquer. E faz a gente ser feliz. Só pelo fato de existir e de amar a gente de um jeito puro e incondicional.
sábado, 15 de novembro de 2008
Como assim?
Marisa, faz isso com a gente, não... Não tá divertido nada. Não é só chegar, não! E não tá liberado porcaria nenhuma. Não vamos mandar e-mail pra coitada da Joana que deve estar de dieta e muito menos mandar o Peixoto vir, judiação-do-moço! Assim a gente desgosta de você, Marisa... Chega desse melô-mata-os-diabéticos. Porcaria de música... And please, a última coisa que esperamos da sua garganta são gritinhos de Frank Aguiar. Sua doçura já basta, MM. Não precisa nem de Frumelo, nem de Bala Juquinha. #prontofalei
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Só um cara. E só uma banda.
Michael Stipe, do REM, falou ao Jornal da Globo. Segundo a Cristiane Pelajo, com exclusividade.
Ele resumiu meu sentimento pela eleição de Obama: "Ele é só um cara. Mas é um cara bom".
Do fundo desse meu coração latino e crédulo, que ainda acredita em sangue novo, em convivência pacífica nas diferenças, na paz como pressuposto irremediável do acordo... desejo que Obama não seja engolido pelas expectativas excessivas. Que não tenha a pretensão de governar o mundo... mas compreenda que terá impacto decisivo sobre ele. Que seja justo, equilibrado e revolucione. Para o bem de todos. Ainda que seja só um cara.
Que os dias sejam melhores. God bless the world.
Ele resumiu meu sentimento pela eleição de Obama: "Ele é só um cara. Mas é um cara bom".
Do fundo desse meu coração latino e crédulo, que ainda acredita em sangue novo, em convivência pacífica nas diferenças, na paz como pressuposto irremediável do acordo... desejo que Obama não seja engolido pelas expectativas excessivas. Que não tenha a pretensão de governar o mundo... mas compreenda que terá impacto decisivo sobre ele. Que seja justo, equilibrado e revolucione. Para o bem de todos. Ainda que seja só um cara.
Que os dias sejam melhores. God bless the world.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Quem sabe, twitta ao vivo! (quem não sabe, também)
"Não me siga, estou perdido!" (?) Isso é coisa do passado.
Somos todos principiantes nesse lance de twitter. Cada tuitada pode tanto ser uma gafe em potencial quanto um arroubo de genialidade. Às vezes nadando de braçada em um mar de boa informação, às vezes afogados por bate-papos pessoais que eeeeeenchem o saco. Sem precisar de aceite ou fazer uso de moderação e antes que me perguntem se isso é bom ou ruim, digo apenas que é assim. Reduzindo as frases, pra fazer caber. Deixando lacunas para fazer subentender. Recebendo replies inimagináveis, participando do mundo de um jeito novo e, às vezes, assustador. Cada vez mais livres e expostos, mas sem ilusão: é incrivel como o que há de bom e mau em nós acaba potencializado por um resumo de 140 caracteres e ponto (ponto incluso nos 140, tá?). De um jeito ou de outro, estamos lá. Seguindo e sendo seguidos, por nossa própria conta e risco.
E uma vez lá, viramos arebanhadores de novos tuiteiros. Essa canção resume bem o espírito da coisa. E com bom humor, que é a melhor parte. Se você quer convidar alguém resistente sem parecer um "pregador digital", let's sing together!
You're no one if you're not on Twitter
And if you aren't there already you've missed it
If you haven't been bookmarked, retweeted and blogged
You might as well not have existed
In the old days it was all about achievements
Collecting all your trophies in a shrine
Then everybody came across the internet
And suddenly you had to be online
A home page was all you really needed
To seem like a success but not a geek
As long as you updated semi-annually
And checked your email once or twice a week
You're no one if you're not on Twitter...
Technology was moving rather quickly
And the next thing you needed was a blog
With intimate and detailed press releases
And now and then a photo of your dog
More recently the students brought us Facebook
And everybody has a hundred friends
The parties in the photos look amazing
They're not so great but everyone pretends
You're no one if you're not on Twitter...
Now you need to publish every movement
And every single thought to cross your mind
I'm told the Twitterverse is full of rubbish
But most of us are actually quite refined
We validate each other's insecurities
And brag about the gadgets that we've bought
We laugh out loud at every hint of jolliness
And try to self-promote without being caught
You're no one if you're not on Twitter...
Somos todos principiantes nesse lance de twitter. Cada tuitada pode tanto ser uma gafe em potencial quanto um arroubo de genialidade. Às vezes nadando de braçada em um mar de boa informação, às vezes afogados por bate-papos pessoais que eeeeeenchem o saco. Sem precisar de aceite ou fazer uso de moderação e antes que me perguntem se isso é bom ou ruim, digo apenas que é assim. Reduzindo as frases, pra fazer caber. Deixando lacunas para fazer subentender. Recebendo replies inimagináveis, participando do mundo de um jeito novo e, às vezes, assustador. Cada vez mais livres e expostos, mas sem ilusão: é incrivel como o que há de bom e mau em nós acaba potencializado por um resumo de 140 caracteres e ponto (ponto incluso nos 140, tá?). De um jeito ou de outro, estamos lá. Seguindo e sendo seguidos, por nossa própria conta e risco.
E uma vez lá, viramos arebanhadores de novos tuiteiros. Essa canção resume bem o espírito da coisa. E com bom humor, que é a melhor parte. Se você quer convidar alguém resistente sem parecer um "pregador digital", let's sing together!
You're no one if you're not on Twitter
And if you aren't there already you've missed it
If you haven't been bookmarked, retweeted and blogged
You might as well not have existed
In the old days it was all about achievements
Collecting all your trophies in a shrine
Then everybody came across the internet
And suddenly you had to be online
A home page was all you really needed
To seem like a success but not a geek
As long as you updated semi-annually
And checked your email once or twice a week
You're no one if you're not on Twitter...
Technology was moving rather quickly
And the next thing you needed was a blog
With intimate and detailed press releases
And now and then a photo of your dog
More recently the students brought us Facebook
And everybody has a hundred friends
The parties in the photos look amazing
They're not so great but everyone pretends
You're no one if you're not on Twitter...
Now you need to publish every movement
And every single thought to cross your mind
I'm told the Twitterverse is full of rubbish
But most of us are actually quite refined
We validate each other's insecurities
And brag about the gadgets that we've bought
We laugh out loud at every hint of jolliness
And try to self-promote without being caught
You're no one if you're not on Twitter...
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Vamos tentar?
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Ululante
Malhinhas supervalorizadas.
Eu avisei. Bem antes. Nem precisava ser Mãe Dinah.
Copiando a arrogância blogosférica: "Não, este não é um post pago!"
Eu avisei. Bem antes. Nem precisava ser Mãe Dinah.
Copiando a arrogância blogosférica: "Não, este não é um post pago!"
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Frescor
É o que as feiras livres, coloridas, barulhentas e espontâneas têm em comum com a gracinha da Mallu Magalhães. Espero (mesmo) que essa menina vá longe.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Novembro. Ou uma reflexão sobre os verbos que regem a vida.
Casinha pra administrar, cachorrinhas pra cuidar, contonas pra pagar, trabalho pra fazer acontecer, freelas pra entregar, casa nova pra procurar, aulas pra preparar e ministrar, monografia pra entregar, academia paga pra freqüentar...
Nota mental pra 2009: pegar mais leve.
Família pra amar e cuidar, amigos pra sempre ter por perto, parceiros pra dividir a responsa e os louros, saúde pra fortalecer, espaço pra receber os queridos, dívidas pra crescer, cabeça pra manter no lugar, alunos para trocar, amor pra recomeçar.
Primeira resolução de ano novo: pisar fundo no acelerador da vida!
Nota mental pra 2009: pegar mais leve.
Família pra amar e cuidar, amigos pra sempre ter por perto, parceiros pra dividir a responsa e os louros, saúde pra fortalecer, espaço pra receber os queridos, dívidas pra crescer, cabeça pra manter no lugar, alunos para trocar, amor pra recomeçar.
Primeira resolução de ano novo: pisar fundo no acelerador da vida!
Post da Profs
Toda vez que eu vou dar aula volto pilhada. Dizem que a troca aluno-professor suga energias. Pra mim, o efeito é inverso. Ontem foi demais. Quando cheguei em casa, depois de um longo trajeto, minha Duracell poderia ligar uns 10 eletrodomésticos ao mesmo tempo, todos operando em velocidade máxima.
...
A primeira aula da segunda braba. Galera louca pra se atualizar do fim de semana, muitos atrasados chegando direto do trabalho... uma saudável confusão de turma universitária (sim, eu me lembro de quando fui uma!)... e eu do lado de cá, com Smith e Keynes repaginados no pen drive, pronta para tentar promover uma discussão interessante sobre liberalismo econômico x intervenção do Estado na economia.
...
Tá certo que a crise mundial dá uma certa esquentada no tema da aula. Mas quando vejo as primeiras mãos levantando, turma participando, divergindo e se colocando... quanto prazer!
...
E ao final da aula, ter a mesa rodeada dos meus alunos queridos cheios de complementos à discussão, tirando dúvidas sobre o trabalho a ser entregue, falando que adoraram a dica do Twitter ou dando notícias sobre sua vida pessoal, faz a minha cansativa jornada valer cada minuto empenhado.
...
Ainda há tanto caminho a percorrer. Mas uma única certeza: eu não seria ninguém nessa vida se não pudesse trabalhar em contato direto com gente.
Em tempo 1: sexta tem Workshop de Reportagem do NET Cidade, 2 turmas! Bora ensinar e aprender (mais aprender, que essa é a melhor medida)!
Em tempo 2: Post em homenagem à minha querida Tia Val, professora oficial da família. Hoje é o aniversário dela! Parabéns, Tia querida!
...
A primeira aula da segunda braba. Galera louca pra se atualizar do fim de semana, muitos atrasados chegando direto do trabalho... uma saudável confusão de turma universitária (sim, eu me lembro de quando fui uma!)... e eu do lado de cá, com Smith e Keynes repaginados no pen drive, pronta para tentar promover uma discussão interessante sobre liberalismo econômico x intervenção do Estado na economia.
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Tá certo que a crise mundial dá uma certa esquentada no tema da aula. Mas quando vejo as primeiras mãos levantando, turma participando, divergindo e se colocando... quanto prazer!
...
E ao final da aula, ter a mesa rodeada dos meus alunos queridos cheios de complementos à discussão, tirando dúvidas sobre o trabalho a ser entregue, falando que adoraram a dica do Twitter ou dando notícias sobre sua vida pessoal, faz a minha cansativa jornada valer cada minuto empenhado.
...
Ainda há tanto caminho a percorrer. Mas uma única certeza: eu não seria ninguém nessa vida se não pudesse trabalhar em contato direto com gente.
Em tempo 1: sexta tem Workshop de Reportagem do NET Cidade, 2 turmas! Bora ensinar e aprender (mais aprender, que essa é a melhor medida)!
Em tempo 2: Post em homenagem à minha querida Tia Val, professora oficial da família. Hoje é o aniversário dela! Parabéns, Tia querida!
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