terça-feira, 18 de novembro de 2008

Para Freak e Preta

Já tinha brincado com um cachorrinho-robô na ABTA (Feira da Associação Brasileira de TV por Assinatura) de 2007. Prodigioso, mas-sem-graça. Hoje, depois do almoço com os amigos andreenses, visitamos uma loja de brinquedos e encontramos uma versão ainda mais real: de pelúcia, que late, deita, ronca, abana o rabo, dá a pata, resmunga e faz cara de dó. Fofo. Mas... ponto.



Eu ainda prefiro a versão que tem carne-sangue-osso-e-animação. Aquela que pula quando a gente chega, que late de um jeito estridente, que tem um coração que bate forte, que arranha pernas e braços pedindo carinho. Que pula no colo querendo festinha, que vibra com carinho na barriga, que saliva com o prato de ração, que late pras visitas, que rosna pra entregadores e motoboys, que cava buraco no quintal. Que pula na cama e no sofá sem autorização, que se esconde embaixo dos móveis quando ouve fogos, que existe. E sente. E troca. E se agita quando a gente canta uma música qualquer. E faz a gente ser feliz. Só pelo fato de existir e de amar a gente de um jeito puro e incondicional.

6 comentários:

Nicole Prestes disse...

Muita modernidade perde a sensibilidade da realidade, sempre achei isso, apesar de fazer bem às vezes, nada como algo verdadeiro.


Beijo Pati.

Suhzana disse...

PATI PATI PATI!! nós e nosso amor pelos animais... Mesmo eu nao tendo nenhum, tenho um carinho tão grande pelos cachorros dos outros... sei la, acho tão tchuco!
É triste ver a tecnologia levando embora a "tradição" e coisas que consideramos normais ne... NOSSA, Q EU TO FALANDO??? NEM EU SEI... HAHAHAHA
beijometuita!

Aline disse...

Nada nunca vai substituir aquele olhar que a gente ganha deles só porque a gente existe, não é? E aquele jeitinho de chegar junto e só se encostar? É demais!
Viva aos nossos amigos-cachorros-de-verdade!
Beijinhos.

Anônimo disse...

A Lilica realmente é insubstituível.
Hehehe

=]

Ulysses disse...

Sim, o cachorro da Discovery jamais vai substituir os arranhões e sapatos perdidos por um cachorro de verdade!!!

Gustavo Maçana disse...

Tem toda razão, Paty!
Nada a ver esse cão robô...nunca iria ser a mesma coisa que um real. Agora pra quem gosta de tartaruga, a versão tecnológica é [b]bem[/b] parecida mesmo...