
Como um abraço apertado e longo, desses que demoram a desatar. Nem que seja um abraço da gente pra gente mesmo. Dia de uma lagriminha que escapa e de um sorriso bom de lembrança passada. Dia de seriado bobo na tevê, de reler o livro favorito, de deixar o telefone tocar. Dia de ver fotos antigas, de questionar as inconseqüências da vida, de ser um pouco existencialista. Há dias perfeitos para ser um pouquinho triste. Mesmo sem ter razão. Um bom dia cinza pra você que me lê.
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