sábado, 26 de julho de 2008

Realidade

Sábado à noite. Bate aquela vontade de sair, curtir, ver os amigos, dar pinta por aí. Cinco minutos depois você sente aqueeeeeeeela preguiça. Vai ver tcvê, ler um livro... e se lembra de que está a poucos dias dos seus 33. Nada é por acaso, babies. Nada.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Casos e Acasos ou... Equívoco?

Se o "Por toda minha vida" é um exemplo do que a experiência global em dramaturgia pode fazer pelo bem da memória brasileira, "Casos e Acasos" é um desastre. Histórias altamente previsíveis, locações pobres, excesso de clichês e aquele elenco que só escalado porque recebe salário por contrato, mas para o qual nenhum autor de novelas encontrou ocupação, nem às seis, nem às sete, nem às nove e - deus nos acuda! - nem na Malhação. Sem contar que a música da vinhetinha é altamente irritante. Para usar o jargão em moda na blogosfera... "Pronto, falei."

Alô, atenção!


Até o recluso Chico esteve lá!

DE-LI-REI vendo o "Por toda a minha vida" sobre o Velho Guerreiro. Habitualmente assisto o programa (e gosto), fã de biografias que sou. Impecável essa edição sobre Chacrinha, trazendo à tona aquilo que estava por trás do palhaço divertido, do escrachado apresentador que marcou gerações. Uma edição impecável, texto primoroso, resgate afetivo gostoso pra caramba!
Eu via Chacrinha. Torcia pro sábado chegar logo, pra ver meus artistas preferidos cantando na tevê, em meio às marchinhas, bacalhaus e piadas daquele cara incrível. Naquele tempo, não sabia que Chacrinha era um gênio. Só queria ver a bagunça e me divertir, como a maioria dos brasileiros. Pequenina ainda, me escondia atrás da porta empunhando aquele "canudinho" de chimarrão (enfeite da casa da Vó) e ao chamado de alguém da família anunciando a brincadeira, dublava e dançava "Sandra Rosa Madalena", do (ainda cigano) Sidney Magal... para as pausas e delírio dos adultos da família à sua primeira criança. Acho que a menina leonina que eu já era associou palhaçada a aplausos, risos e diversão coletiva mais ou menos por aí.
Até Roberto Carlos apareceu rindo, relaxado, cantando para o povão... coisa rara após ter conquistado o status de gênio da Música Popular Brasileira. Raridade.
Diversão para o povo contra a ditadura, à anti-gestão de Sarney, à inflação galopante: os antídotos eram as Chacretes (fiz questão de me fantasiar como elas em uma festa de Carnaval do pré-Primário, vejam vocês!, e até hoje minha imitação delas alegra festas e reuniões de amigos... rs), o Fábio Junior (mãe, ele era mesmo lindo!), a Sarajane, o Luis Caldas, o Magal, o Lulu, a Wanderléia, o Jerry Adriani (doce figura, que tive a honra de conhecer a trabalho), o Silvinho Blau-Blau, a Jane e o Herondi, o Jairzinho e a Simony (muito melhores que Sandy e Junior e muito menos preparados para o show business do que eles). Unidos ao Caetano, ao Alceu Valença, à Elba e ao Tim. Chiclete com Banana abrindo os anos 90 (muito antes de se tornarem febre entre a molecada endinheirada e auto-denominada "chicleteira"). O axé antes do axé. O rock brasileiro de Barão, Paralamas e Titãs no momento em que o sucesso dos ainda meninos estourava nas rádios.
O Cassino é um registro histórico da música popular no Brasil, sem rótulos e sem a pretensão de carimbá-los. Sem palavras.

P.S. A morte de Chacrinha é um fato, mas... "O que é um fato diante da lenda?" - pergunta Lulu Santos. Pra mim, a frase da noite! É por isso que por mais contorverso que seja, considero Lulu um gênio dos "tempos modernos" (sem qualquer trocadilho, com sua famosa - e deliciosa - canção pop).

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Fever!



1) Eu nem me lembrava que era o Charlie (meu Menudo favorito) quem cantava... (rs)

2) Coitado do diretor de imagens...

AMIGOS

Essa foi uma semana de celebrar a amizade. E-mails longos e confidenciais com a Carol, mensagens de MSN divertidas e afetuosas com a Mara e cheias de atualizações sobre a galera com a Bira. Uma oração com o Beto, balada na terça, marcando o início de uma parceria criativa, divertida e afinada com uma equipe nova e revigorada, um lanche e muita conversa na quarta à noite com os amigos do trabalho, trocas de e-mails cheias de carinho com os amigos do Voluntariado, desabafos com a minha querida mãe. Hoje, um almoço delicioso na deliciosa casa da Laici reuniu as que sempre tentam (e nunca conseguem) se encontrar: eu, Luceli, Drika, Camilinha e a própria Lá. Ocupadíssimas que somos, tratamos de falar das peripécias para sobreviver no cada vez mais louco mundo corporativo, trocamos confidências, rimos e voltamos correndo para cumprir o expediente. Mais revigoradas, é claro.
Tratei de colocar como meta neste período de revisão de vida pré-33, estar mais perto de quem eu gosto, falar mais de mim mesma e ter sempre a alma em bom estado, pelo simples prazer de colocá-la em atividade pra um conselho, uma piada nova ou um bom bate-papo. Amigos são ESSENCIAIS. Por tudo, por nada. E porque são aqueles que a gente escolhe a dedo pra partilhar o bom e o mau que habita em nós. Sem julgamentos, sem medo e onde só o que impera é o desejo de ser (e ver o outro) feliz.
Bom ter amigos em toda parte e em todos os lugares.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Seriguela



Hoje o Tas usou a expressão "pudim de seriguela" no CQC e minha cabeça viajou de volta à infância. Na casa da Tia Júlia, cunhada de Vovó, havia (e espero em Deus que ainda haja) um imenso pé dessa espécie de "azeitona doce". Colhíamos bacias da frutinha, lavávamos grosseiramente e... voilá! Eram tardes de deleite em família saboreando essa verdadeira iguaria da natureza. O tempo passou, crescemos e raramente vou à casa de Tia Júlia. Mas dessa vez, quando for, me lembrarei de pedir um pouquinho pra levar pra casa (ou, pensando melhor, pra comer no quintal da casa do Vô, me espreguiçando nas cadeironas do quintal enquanto jogamos conversa fora. Alguns prazeres só valem quando compartilhados).

Esquenta e serve, que o cliente nem percebe!

Marido foi jogar xadrez e, finalmente, consegui assistir hoje um episódio de "A Favorita". Sabe o que me chamou a atenção? A Débora Secco, mais uma vez interpretando a moça sensual de origem humilde, que "fará de um tudo" (mesmo) para subir na vida. É uma mistura batidíssima de Íris com Darlene (que me corrijam os noveleiros de plantão).
Talvez essa falta de criatividade é que esteja fazendo bombar a audiência de Pantanal, a mais nova (ou seria velha??) tentativa de Tio Silvio de subverter a ordem das coisas e incomodar a concorrência.
Afinal, se todo mundo serve filé requentado pra audiência, que a bizarrice de Juma Marruá seja o prato do dia.

P.S. Amor, não reclamo mais: pra quê ver novelas se ao longo da vida eu já vi todas? Mil vezes assistir pela milésima vez o milésimo espisódio de Friends. Reprise assumido é bem mais honesto: tipo aquele belo PF de arroz, feijão, bife e batata frita, que a gente come todo dia e nunca enjoa.

Um dia ainda interpreto a Victoria Beckham...

Rock´n´roll stop the traffic...

... years later! Quem é fã como eu entende.

Parabéns, rock´n´roll!

Porque o original, quando se mistura, pode ser muito legal.



Agradeço ao VH1 por uma tarde incrível de rock (pop, punk, trash, metal, farofas, posers e afins...) O mundo não seria o mesmo sem umas guitarras, uns doidos cantando e outros tantos pulando na platéia).

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Agüentando!

Eu odeio macarrão requentado, ver filme que já começou, engordar. Clichês, frases feitas e erros de português. Gente sovina e gente perdulária. Fazer contas, ficar sem grana, ouvir música em fones minúsculos que machucam a orelha. Ficar sem tevê, qualquer comida defumada, ser preocupada o tempo todo e todo o tempo. Garçons de churrascaria, manicures de má vontade, balconistas esnobes, provar roupa, perder algo besta que é imprescindível. Ter de decidir quando só para duvidar. Acordar quando o corpo implora pra dormir. Gente que se acha e gente que não se situa. Gente lerda no trânsito, as vinhetas da MTV, filmes de ação e ficção cinetífica. Metidos a espertos, carentes compulsivos, falta de atitude. Travesseiro fino, quem não gosta de animais, perfume doce. Arrogância, deselegância e dor-de-cabeça. Filas... A Britney, a Rihanna, o Vitor e o Leo e o NXZero. Eu odeio poeira, bagunça e dor de estômago. Falta de humildade, excesso de vaidade e quem critica aquele fútil fundamental. Mas tolero. Porque das coisas que mais odeio, a maior delas e a intolerância.

Casa da Barra



Essa é a casa da estilista Adriana Barra. Quero uma assim, mas com uns toques a mais de antiquário, que eu adoro um cheirinho de naftalina. Não se trata de inveja, mas de inspiração!

Veja mais:
http://revistacasaejardim.globo.com/Casaejardim/0,25928,EJE1684408-3174-3,00.html

Digna!

Achei muito bacana o exemplo de Ellen Gracie. Todos deveriam se permitir. Amar não é demérito para ninguém. Quando não se tem nada a esconder, descobre-se que só passa a vida fugindo de paparazzi quem quer (ou precisa, para reafirmar seu "poder", sua "fama"... assim mesmo, entre aspas).

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI7790-15254,00-AMOR+SUPREMO+AMOR.html

terça-feira, 8 de julho de 2008

De Mana pra Mano

Mano Menezes disse hoje que não liga para números. Deve ser porque o técnico lidera a equipe em pela segundona. Comentando os 85% de aproveitamento da equipe na segunda divisão, Mano disse que a estatística é a arte de enganar as pessoas através dos números! Que consideração mais preonceituosa com a ciência do norteamento e das referências. Logo pra cima da nação corintiana, que sabe muito bem a diferença entre os ordinais "primeiro" e "segundo".

Pô, Mano. Quando o meu Timão voltar pra Primeirona, a gente volta a falar sobre esse baguio de número, sacô?

Rindo COM eles

Hoje, assistindo o CQC cheguei a conclusão que o humor bom, o legal e que faz a gente gargalhar é aquele em que a diversão é compartilhada, ou seja: ou o humorista se diverte fazendo a piada ou a gente amarga aquele risinho amarelo, com cara de idiota, enquanto olha pra tevê e pensa em tudo, menos em dar risada.
Vida longa ao prazer que os meninos capitaneados pelo genial Tas sentem ao fazer a gente ser mais feliz em plena noite de segundona.

domingo, 6 de julho de 2008

On my own?

Estou a pouco mais de 20 dias dos meus famigerados 33. Como boa jornalista, não acredito em "inferno astral" e sim em "revisão do meu texto pessoal"... Hoje, voltando da casa de mamy, meu iPod tocou "Sometimes tou can´t make it on your own" e elegi como minha canção do momento. Abaixo, o meu personal hit dessa fase de mais perguntas que respostas. Crises existenciais com U2 são bem mais bonitas.



Tough, you think you've got the stuff
You're telling me and anyone
You're hard enough

You don't have to put up a fight
You don't have to always be right
Let me take some of the punches
For you tonight

Listen to me now
I need to let you know
You don't have to go it alone

And it's you when I look in the mirror
And it's you when I pick up the phone
Sometimes you can't make it on your own

We fight all the time
You and I... that's alright
We're the same soul
I don't need... I don't need to hear you say
That if we weren't so alike
You'd like me a whole lot more

Listen to me now
I need to let you know
You don't have to go it alone

And it's you when I look in the mirror
And it's you when I pick up the phone
Sometimes you can't make it on your own

I know that we don't talk
I'm sick of it all
Can you hear me when I sing
You're the reason I sing
You're the reason why the opera is in me...

Where are we now?
I've got to let you know
A house still doesn't make a home
Don't leave me here alone...

And it's you when I look in the mirror
And it's you that makes it hard to let go
Sometimes you can't make it on your own
Sometimes you can't make it
The best you can do is to fake it
Sometimes you can't make it on your own

Pra quê essa careta?

Ontem assisti a uns trechos do Prêmio Multishow e me deparei com a indicada a revelação, Ana Cañas, cantando e fazendo umas caras e gestos estranhos. Parecia Maria Rita e suas esquisitices no palco. Porque isso? Para parecer "visceral"? Poxa, Elis é que tinha esse direito. Porque o tamanho e a emoção daquele voz deviam mesmo doer na alma para sair garganta a fora em forma de música. Sou mais a delicadeza de Vanessa da Mata, de Marisa Monte, cujos trinados saem assim, como quem conversa... Deixem as caretas para aquelas aspirantes a Withney Houston que se apresentam no Raul Gil.


quarta-feira, 2 de julho de 2008

Atualizando!

Tanto tempo sem posts! Puxa... Esse 2008 tem sido uma máquina engolidora de tempo! Tenho trabalhado bastante, me ocupado muito das responsabilidades da vida. Vão aqui algumas impressões sobre esses dias de pouco sono e muitas realizações.

8 dias de Festa do Peão. 8 programas diários de 27'30". 5 funcionários envolvidos. 7 voluntários e 2 equipes a cada dia. Quase 45 pessoas/noite em um camarote que foi objeto de desejo da festa. No dia mais cheio (informação oficiosa, que fique entre nós...) mais de 60.000 pessoas vibrando com a energia de Ivete Sangalo. Fotos? Perdi a conta! Depois de tantos números, o que ficou de verdade no coração foram os agradecimentos e o reconhecimento (vindos de chefes, amigos, colegas, pares, colaboradores, voluntários, parceiros, telespectadores... enfim! De todas as partes!), por um trabalho de equipe simplesmente perfeito e realizado por todos com energia, entrega e disposição. Risadas, palhaçadas e brincadeiras mil, queridos amigos que por lá estiveram: isso alivia a carga e nos faz voltar a ser criança enquanto cumprimos o prometido e entregamos resultados. É disso que a alma da gente se alimenta, não é?? Especialmente uma alma genuinamente leonina como a minha.

P.S. prematuro: Do cheiro de cocô de touro e cerveja choca exaustivamente sentido ao fim do 8º dia, prefiro sinceramente não me recordar.

Amo tanto minha família! Saudade eu sentia do tempero da minha mãe, do papo com cafezinho na mesa da cozinha com meu avô. Falamos da vida, celebramos com sorrisos as lembranças da amada Vó. Completar 1 ano sem ela (passa voando essa vida!) e perceber que ficaram as alegrias (algumas suspiradas lá no fundo... com saudade, é preciso admitir!) que ela nos deixou é reconfortante. A tarde de sábado me fez renascer, meus queridos.

Amor, obrigada pela paciência e por compreender. Simplesmente. Isso é amor.

Obrigada aos amigos que aqui me visitam e que deixei sem nenhuma linhazinha nova postada nos últimos dias. Caroleta, Tio Minho, Mica, Aline... e até mesmo aqueles que passam incógnitas: obrigada por não me deixarem esquecer de que esse espaço é pra dividirmos a vida. Muito bom me sentir sempre tentada a vir pra cá. Vocês são a água fervente que faz o cafézinho desse Central Perk.

Prometo que volto em bem menos tempo.