O meu horário de trabalho quase nunca permite que eu veja o CQC, mas quando vejo, me divirto à beça. Adoro o frescor que eles trazem ao humor na tevê aberta, unindo a famosa "cara-de-pau" (uma coisa meio "jornalismo gonzo moderno") a questões políticas, à defesa da cidadania e, como não poderia deixar de ser, em alguns momentos, a uma boa dose de graça sem maiores pretensões. Afinal, rir sem pensar também é muito bom e necessário.
O mais legal, pra mim, é ver o Tas (do alto da genialidade de seus longos e marcantes anos de carreira) apadrinhando essa "molecada" criativa e rápida de raciocínio.
A tão propalada graça do Pânico (confesso, fui fã e telespectadora assídua por muito tempo), já devidamente demovida do posto de "maior novidade da televisão nos últimos tempos" pelo CQC, perdeu pelo excesso de bundas e pelo exagero no tom em muitas baixarias em nome de audiência. Meu preferido continua sendo o Ceará, talvez o único humorista de verdade do grupo, um cara que consegue manter o bom senso nas matérias mais malucas, absurdas e divertidas.
De qualquer forma, vamos que vamos de CQC, até a próxima novidade. Eita mundo bom esse rápido da tevê, depois da popularização cada vez mais agressiva da Internet.