Ando sumida daqui. Trabalhando tanto, que nem sobra tempo (e quando sobra tempo não sobra energia). Tem tanta coisa que eu gostaria de ter escrito aqui nos últimos dias!
Hoje fiquei chocada com um dos destaques do JN: morre uma senhora de 77 anos atacada no pesoço por um pitbull. Neste caso, o dono do cachorro foi encontrado, preso e liberado após pagar fiança. Mas quantos casos acontecem em que os donos de cães violentos (na maioria das vezes assim tornados pelos próprios, que isso fique claro, e irresponsavelmente liberados para as ruas - leia-se sem coleira e focinheira) acabam não identificados! Acho louvável a iniciativa de cidades como Americana e Valinhos, que colocaram como obrigatório aos donos de cães o processo de microchipagem. Num processo rapidíssimo e indolor, o cão recebe um microchip do tamanho de 1 grão de arroz e pode ser identificado em qualquer clínica veterinária da cidade ou no Centro de Zoonoses local. Através dos dados armazenados nesse microchip, sabe-se a identidade do dono, seu endereço e informações sobre a idade, a raça e as características do animal. Dessa forma, os donos de cães violentos podem ser responsabilizados por sua negligência em relação ao animal e aos outros (um fim justo para as histórias tristes) e cães perdidos podem ser encontrados e voltar para casa (quando a história é dessas de final feliz). Que mais cidades apostem no bom uso da tecnologia para resolver problemas tão antigos de forma tão eficaz.
Na foto, minha teckelzinha Freak no dia em que serviu de inspiração para muitos donos de cães no programa Catraca Show, do NET Cidade. Ela foi microchipada ao vivo, com a intenção de desmistificar o processo de microchipagem e falar de sua importância. Se comportou muito bem, exceto pelo fato de ter roído um cabo de intercom de nossa Unidade Móvel. Acho que era o nervosismo da tevê. O primeiro ao vivo a gente nunca esquece.
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