Não precisa de medidas de Gisele para fazer Mademoiselle Chanel
Assisti hoje à entrevista de Marília Pêra no Jornal Hoje. Tirando o excesso de carioquês e a mega-ultra-simpatia da forçadíssima repórter Ana Paula Araújo, confesso que me chamou a atenção a preocupação de Marília com o peso. Lindíssima, orgulha-se de dizer que mantem o peso de seus distantes 17 anos, o que é ótimo, não é mesmo? Mas confessa que tem uma balança em casa e que se pesa mais de 2 vezes por dia. Ao mínimo sinal de 200 gramas que sejam a mais em seu corpitcho, Marília trata imediatamente de emagrecer.
Tá bom que o corpo é a ferramenta do ator, tá bom que todos cobram a beleza, especialmente na vida artística. Mas Marília não precisa mais dessa neurose. É atriz excepcional, é mulher consagrada, é diva do teatro, é um espetáculo na televisão, uma das damas do drama e do humor em nosso país. É linda e bela com todos os anos que tem. E tão ou mais linda e incrível pela linda e incrível carreira que construiu.
Marília, desenacana da neura. E não a alardeie pelos potentes ventos movidos pelo moinho global. Já tem gente anoréxica e bulímica demais nesse mundo.
E engorde em seus discursos a sua postura de mulher e profissional nesse mundo cheio de atrizes jovens, lindas e incompetentes; e de atrizes velhas, excelentes, mas deformadas por zilhões de sessões de bisturi.
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