sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Panela de pressão

Angelina parece que engoliu um melão inteiro, não parece?

Agora é sério... como será que estas celebridades conseguem manter o peso na gravidez?
Torço para que seja algum método saudável. Dá até medo pensar em outras alternativas.
E, como sempre, essa obsessão pela aparência provoca reflexos negativos em todo o mundo.
Quantas grávidas deixam de se alimentar adequadamente? Quantas se tornam anoréxicas ou bulímicas? Quantas tomam reguladores de apetite, mesmo em "estado interessante"? Respondam-me honestamente: é normal um ser humano ter a aparência de Victoria Beckham?
De que adianta adotar crianças de países do quinto mundo, fazer campanhas pela não exposição da pele aos raios ultravioleta, batalhar por causas humanitárias... se incentivam distúrbios alimentares, até entre mulheres grávidas e mães recentes?

http://celebridades.uol.com.br/ultnot/bbc/2008/02/28/ult4251u98.jhtm

Salvem o mundo, celebs! Mas parem, por favor, de botar ainda mais fogo na panela de pressão da mulherada!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Bem, (queridos) amigos da Rede Globo!


Não, esse não é um post sobre futebol, Fórmula 1 ou sobre a mais recente gafe de Galvão. Quero dar a minha impressão sobre "Queridos Amigos", a nova minissérie do plin-plin. Confesso que assistindo às chamadas na tevê e lendo as divulgações publicadas na rede, talvez tenha criado expectativas demais sobre a produção.
Primeiro que a qualidade da Globo para dramaturgia é indiscutível, especialmente quando se trata de produções mais curtas e de época, gostemos ou não da novela das oito. Segundo que o elenco estelar é um dos mais competentes já reunidos em um único cast. Terceiro que o tema do desejo de reviver o passado e retomar o clima de amor e amizade com amigos de épocas doce e inocentemente passadas (ainda que levem estes adjetivos somente em nossas seletivas lembranças), é universal.
A questão é que estamos chegando ao terceiro capítulo e a impressão que "Queridos Amigos" me passa é de um amontoado de clichês. Das personagens sobreviventes à já tão explorada "época da ditadura", em sua maioria, todos são o que nos fizeram, por décadas, acreditar que fossem: a esotérica, o traumatizado, o comunista convicto, o bem-sucedido de bom coração, a mãe de família que se rendeu ao american way of life... todos estão lá, escritos para serem imediatamente reconhecidos. A reconstituição da década de 80, inclusive, me parece fraca e pouco comprometida (ainda que isso signifique o mérito de não ser caricata, o que já é grandessíssima coisa). A trilha sonora nos ganha pela associação imediata a nossos deliciosos recuerdos musicais... mas, ao mesmo tempo, é também uma grande obviedade, cheia de hits.
O amigo Carlão me lembrou hoje que a direção de cenas e de imagens (além da locação da casa do protagonista) é de muito bom gosto, o que concordo em gênero, número e grau.
Isto puesto, os textos altamente poéticos e superconstruídos não convencem, a atuação de alguns destes grandes nomes não satisfaz e a talentosíssima autora Maria Adelaide Amaral (de quem sou fã inconteste) me parece ter sucumbido à lembrança altamente emocional da história que deu origem à obra, uma autobiografia declarada.
Vou continuar vendo. Sou como São Tomé. E torço para que nesse tira-teima televisivo eu me renda a "Queridos Amigos".

Pago bem!

http://musica.uol.com.br/ultnot/efe/2008/02/20/ult1819u1206.jhtm

Se algum internauta mais inteirado encontrar material que "vazou" pela rede, entre em contato comigo. Recompensas polpudas!

Perguntas que não querem calar:

1. Como sempre, supera o álbum anterior?
2. Teremos clipes fenomenais na MTV e no VH1?
3. Quando começa a enxurrada de especiais na tevê?
4. Vai ter show no Brasil?

Descubra e me conte. Pago bem!

P. S. Isso é uma notícia e tanto! Guenta agora, ansiedade de fã histérica...